• Renato Furtado "Soviéticos estupraram 2 milhões de mulheres alemãs, durante a Guerra Mundial"

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                                     RENATO FURTADO - CONTRA A IDOLATRIA ESTATAL

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    12.11.2015 
     
     
     
     
     

     

     

     

    Soviéticos estupraram 2 milhões de mulheres alemãs, durante a Guerra Mundial

         

    70 anos após fim da guerra, estupro coletivo de alemãs ainda é episódio pouco conhecido

     
    A estátua do soldado do Exército Vermelho presta homenagem aos soldados soviéticos mortos na tomada de Berlim, no fim da Segunda Guerra Mundial
     

     

    One night, seeking shelter for herself and her baby, Anna Zedek encountered a group of Red Army soldiers.

    Dann kamen Russen und haben mich immer beleuchtet mit Taschenlampen Licht oder was sie da hatten und dann kam einer und sagt Frau, jetzt bekommst du ein Quartier und das Quartier war ein Luftschutzbunker und in dem stand ein Tisch drin und in der Nacht kam ein Russe nach dem anderen und alle haben mich da auf dem Tisch vorgenommen. Da ist man wie tot, der ganze Körper ist wie verkrampft. Ekel empfindet man da, Ekel. Ich kann mich nicht anders ausdrücken, das war doch alles gegen unseren Willen wir waren ja Freiwild für die. Das ging am laufenden ich kann nicht sagen 10, 15-mal jedenfalls das kam und ging. Das sind viele die hintereinander gekommen sind die haben nichts äh- einer weiß ich der wollte auch ich soll mich hinlegen und dann sagt er `wie viele Kameraden sind schon da gewesen? Ziehen sie sich an.

    Если бы вы знали, что кто-то кого-то изнасиловал?

    Никто на это не обращал внимания. Наоборот, рассказывали солдаты друг другу и, так сказать, это был такой импульс геройства, или доблести, или как там сказать… что он там переспал с такой-то женщиной, и не с одной – с двумя, с тремя. Вот так. Даже если кого-то там убили, ну так мало ли что – война. А подумаешь, большое дело там - переспал солдат с какой-то девушкой, женщиной…

    Вам не обидно, когда слышите об этом?

    Ну, конечно, обидно. Оно обидно и не то чтоб обидно, обидно так сказать за то, что репутацию такую наша страна получила. И с другой стороны, понимаете, и злость на тех людей которые так делали. Вот мне это не подходит,  я отрицательно, абсолютно отрицательно к этим людям отношусь, абсолютно отрицательно.

    It is astimated that as many two million german women were raped by red army soldiers

    Transkribiert von TurboScribe.ai.

        

       

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    O papel da União Soviética na derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, há 70 anos, é visto como uma das grandes glórias da história recente da Rússia e de seu passado comunista.

    Mas existe um lado sombrio e pouco conhecido nessa história: os estupros em massa cometidos no final da guerra por soldados soviéticos contra mulheres alemãs.

    Alguns leitores poderão achar esta história perturbadora.

    O sol se põe sobre o Treptower Park, nos arredores de Berlim, e eu observo uma estátua que faz um desenho dramático contra o horizonte. Com 12 metros de altura, ela mostra um soldado soviético segurando uma espada numa mão e uma menina alemã na outra, pisando sobre uma suástica quebrada.

    A estátua marca um lugar onde estão enterrados 5 mil dos 80 mil soldados do Exército Vermelho mortos na Batalha por Berlim entre 16 de abril e 2 de maio de 1945.

    A proporção colossal do monumento reflete o sacrifício destes soldados. No entanto, para alguns, a estátua poderia ser chamada de Túmulo do Estuprador Desconhecido.

    Existem registros de que os soldados de Stálin atacaram um número bastante alto de mulheres na Alemanha e, em particular, na capital alemã, mas isto era raramente mencionado no país depois da guerra e o assunto ainda é tabu na Rússia de hoje.

    A imprensa russa rejeita o tema regularmente e diz tratar-se de um “mito espalhado pelo Ocidente”.

    Diario de Vladimir Gelfand traz revelações polêmicas sobre conduta de soldados soviéticos

    Diário de um tenente

    Uma das muitas fontes de informação sobre estes estupros é o diário mantido por um jovem oficial soviético judeu, Vladimir Gelfand, um tenente vindo da região central da Ucrânia, que, de 1941 ao fim da Guerra, pôs no papel seus relatos, apesar de os soviéticos terem proibido diários de militares.

    Os manuscritos – que nunca foram publicados – mostram como a situação era difícil nos batalhões: alimentação pobre, piolhos, antissemitismo e soldados roubando botas uns dos outros.

    Em fevereiro de 1945, Gelfand estava perto da represa do rio Oder, preparando-se para a entrada em Berlim. Em seu diário, ele descreve como seus camaradas cercaram e dominaram um batalhão de mulheres militares.

    “As alemãs capturadas disseram que estavam vingando seus maridos mortos. Elas devem ser destruídas sem piedade. Nossos soldados sugeriram esfaqueamento das genitais, mas eu apenas as executaria”, escreveu.

    Uma das passagens mais reveladoras do diário de Gelfand é a do dia 25 de abril, quando ele narra a chegada a Berlim. Ele estava andando de bicicleta perto do rio Spree, a primeira vez que andou de bicicleta, quando cruzou com um grupo de mulheres alemãs carregando malas e pacotes. Em seu alemão ruim, ele perguntou para onde estavam indo e a razão de terem saído de casa.

    “Com horror em seus rostos, elas me disseram o que tinha acontecido na primeira noite da chegada do Exército Vermelho”, escreveu.

    “‘Eles cutucaram aqui a noite toda’, explicou a bela garota alemã, levantando a saia. ‘Eles eram velhos, alguns estavam cobertos de espinhas e todos eles montaram em mim e me cutucaram – não menos do que 20 homens’. Ela começou a chorar.”

    “‘Eles estupraram minha filha na minha frente e eles ainda podem voltar e estuprá-la de novo’, disse a pobre mãe. Este pensamento deixou todas aterrorizadas.”

    “‘Fique aqui’, a garota, de repente, se atirou em cima de mim, ‘durma comigo! Você pode fazer o que quiser comigo, mas só você!'”

    Gelfand descreveu em seu diário como andou de bicicleta pela primeira vez em Berlim

    Proibição

    Àquela altura, já se sabia de horrores cometidos por soldados alemães na invasão da União Soviética. O próprio Gelfand tinha ouvido essas histórias.

    “Ele passou por tantos vilarejos nos quais os nazistas tinham matado todos, mesmo crianças pequenas. E ele viu provas de estupro”, disse o filho do soldado, Vitaly Gelfand.

    As Forças Armadas alemãs estavam longe da imagem de força disciplinada “ariana” que não se interessaria em ter relações sexuais com Untermenschen(povos inferiores, em alemão).

    Tanto que, segundo Oleg Budnitsky, historiador da Escola Superior de Economia de Moscou, os comandantes nazistas, preocupados com o alto número de doenças venéreas entre seus soldados, estabeleceram uma cadeia de bordéis militares nos territórios ocupados.

    É difícil encontrar provas de como os soldados alemães tratavam as mulheres russas, muitas vítimas não sobreviveram. Mas no Museu Alemão-Russo de Berlim, o diretor, Jorg Morre, mostra uma foto feita na Crimeia, parte do álbum pessoal de um soldado alemão, feito durante a guerra.

    Relatos revelam estupro de mulheres russas por alemães e de mulheres alemãs por russos

    Soldados e oficiais não podiam escrever diários, pois eles eram considerados uma ameaça à segurança

     

    Na imagem, o cadáver de uma mulher é visto no chão.

    “Parece que ela foi morta no estupro ou após o estupro. A saia está puxada para cima e as mãos estão na frente do rosto. É uma foto chocante. Tivemos discussões no museu sobre se deveríamos mostras as fotos – isto é guerra, isto é violência sexual sob a política alemã na União Soviética. Estamos mostrando a guerra. Não falando sobre, mas mostrando”, disse.

    Enquanto o Exército Vermelho avançava, cartazes estimulavam os soldados soviéticos a mostrarem sua raiva: “Soldado: Você agora está em solo alemão. A hora da vingança chegou!”.

    Os soldados soviéticos também distribuíram alimentos para os moradores de Berlim

    Pesquisa

    Enquanto pesquisava para o livro que lançou em 2002 sobre a queda de Berlim, o historiador Antony Beevor encontrou, no arquivo estatal da Federação Russa, documentos que detalham a violência sexual. Eles tinham sido enviados pela então polícia secreta, a NKVD, para o chefe desta polícia, Lavrentiy Beria, no final de 1944.

    “Eles foram passados para Stálin. Você pode até ver se eles foram lidos ou não – e eles relatam estupros em massa no leste da Prússia e a forma como as mulheres alemãs tentavam matar os filhos e se matar, para evitar os estupros”, disse.

    Outro diário escrito durante a guerra, deste vez o da noiva de um soldado alemão ausente, mostra que algumas mulheres se adaptaram a estas circunstâncias horríveis para tentar sobreviver.

    O diário, anônimo, começou a ser escrito no dia 20 de abril de 1945, dez dias antes do suicídio de Hitler. Como no diário de Gelfand, a honestidade é brutal, o poder de observação é grande e há até demonstrações ocasionais de humor.

    Se descrevendo como uma “loira pálida que está sempre com o mesmo casaco de inverno”, a autora do diário descreve a vida dos vizinhos no abrigo contra bombas logo abaixo do prédio de apartamentos onde ela morava em Berlim, incluindo “um jovem em calças cinzas e óculos de armação de chifre que, em uma observação mais atenta, é, na verdade, uma jovem”, e três irmãs mais velhas, “espremidas, juntas, como um grande pudim”.

    Enquanto aguardam a chegada do Exército Vermelho, elas fazem piada dizendo “melhor um russo em cima do que um ianque sobre nossas cabeças”. Estupro é considerado melhor do que ser pulverizada por bombas. Mas quando os soldados chegam ao porão onde elas moram, as mulheres imploram para a autora do diário usar suas habilidades no idioma russo para reclamar ao comando soviético.

    Ela consegue encontrar um oficial no ambiente caótico da cidade, mas ele não toma providência alguma, apesar do decreto de Stálin proibindo a violência contra civis. “Vai acontecer de qualquer jeito”, diz.

    Ao tentar voltar para seu apartamento, a autora do diário é estuprada no corredor e quase estrangulada; as mulheres que vivem no porão não abrem as portas durante o estupro, apenas depois que tudo acaba.

    Em meio às ruínas de Berlim e para evitar estupros coletivos, muitas alemãs fizeram acordos com altos oficiais soviéticos

     

    “Minhas meias estão caídas em cima dos meus sapatos, ainda estou segurando o que sobrou da minha cinta-liga. Começo a gritar ‘Suas porcas! Eles me estupraram duas vezes aqui e vocês me deixaram largada como lixo!'”

    Com o passar do tempo, ela percebe que precisa achar um “lobo-chefe” que ponha fim aos estupros da “alcateia”. A relação entre agressor e vítima fica menos violenta, mais ambígua. Ela divide a cama com um oficial mais importante, vindo de Leningrado, com quem ela conversa sobre literatura e o sentido da vida.

    “Não posso falar, de maneira nenhuma, que o major está me estuprando. Estou fazendo isto por bacon, manteiga, açúcar, velas, carne enlatada…. Além do mais, gosto do major e, quanto menos ele quer de mim como homem, mais gosto dele como pessoa”, escreveu.

    Muitas de suas vizinhas fizeram acordos parecidos com os conquistadores.

    Este diário só foi publicado em 1959, depois da morte da autora, com o título Uma Mulher em Berlim, e foi criticado por “macular a honra das mulheres alemãs”.

    Ingeborg Bullert hoje vive em Hamburgo e nunca falou sobre quando foi estuprada por soviéticos

    Com 20 anos na época, Ingeborg foi violentada quando voltava para o apartamento em Berlim

    Filme

    Setenta anos depois do fim da guerra, pesquisas ainda revelam a dimensão da violência sexual sofrida pelas alemãs nas mãos não apenas dos soviéticos, mas também de americanos, dos britânicos e dos franceses.

    Em 2008, o diário da berlinense foi transformado em um filme, chamado deAnonyma, com uma atriz alemã conhecida, Nina Hoss. O filme teve um efeito catártico na Alemanha e estimulou muitas mulheres a falarem sobre suas experiências.

    Entre elas estava Ingeborg Bullert, hoje com 90 anos. Ela mora em Hamburgo, no norte da Alemanha. Em 1945, ela tinha 20 anos, sonhava em ser atriz e vivia com a mãe em Berlim.

    Quando o ataque soviético começou, ela se refugiou no porão do prédio – assim como a mulher no diário.

    “De repente havia tanques em nossa rua e, em toda parte, corpos de soldados russos e alemães”, disse.

    Durante uma pausa nos ataques aéreos, Ingeborg saiu do porão para pegar um pedaço de fio no apartamento, para montar um pavio para uma lâmpada.

    “De repente, havia dois soldados soviéticos apontando revólveres para mim. Um deles me obrigou a me expor e me estuprou, então eles trocaram de lugar e o outro me estuprou. Pensei que ia morrer, que eles iam me matar.”

    Ingeborg passou décadas sem falar sobre o crime.

    Os estupros afetaram mulheres em toda Berlim. Ingeborg lembra que as mulheres entre 15 e 55 anos tinham que fazer exames para doenças sexualmente transmissíveis.

    “Você precisava do atestado médico para conseguir os cupons de comida e lembro que todos os médicos faziam estes atestados e que as salas de espera estavam cheias de mulheres.”

    Vitaly Gelfand, filho de Vladimir, luta para ter diário do pai publicado na Rússia

    Número

    Ninguém sabe exatamente quantas mulheres foram vítimas de violência sexual de combatentes estrangeiros na Alemanha. O número mais citado estima em 100 mil as mulheres estupradas apenas em Berlim – e em dois milhões no território alemão.

    Há documentos que expõem um alto número de pedidos de aborto – contra a lei na época –, devido à “situação especial”.

    É provável que nunca se saiba o número real. Tribunais militares soviéticos e outras fontes continuam secretas.

    O Parlamento russo aprovou recentemente uma lei que afirma que qualquer pessoa que deprecie a história da Rússia na Segunda Guerra Mundial pode ter que pagar multas ou ser preso por até cinco anos.

    Uma jovem historiadora da Universidade de Humanidades de Moscou, Vera Dubina, só descobriu sobre os estupros depois de ir para Berlim devido a uma bolsa de estudos. Ela escreveu um estudo sobre o assunto, mas enfrentou dificuldades para publicá-lo.

    Vitaly Gelfand, filho do autor do diário, Vladimir Gelfand, não nega que muitos soldados soviéticos demonstraram bravura e sacrifício durante a guerra, mas, segundo ele, esta não é a única história.

    Rússia aprovou nova lei para evitar difamação de soldados soviéticos

     

    Recentemente, Vitaly deu uma entrevista em uma rádio russa que desencadeou uma onda de “trollagem” antissemita em redes sociais. Muitos disseram que o diário é falso e que Vitaly deveria emigrar para Israel.

    Mesmo assim, Vitaly espera que o diário seja publicado na Rússia ainda neste ano. Partes dele já foram traduzidas para o alemão e para o sueco.

    “Se as pessoas não querem saber a verdade, estão apenas se iludindo. O mundo todo entende (que ocorreram estupros), a Rússia entende e as pessoas por trás das novas leis sobre difamar o passado, até elas entendem. Não podemos avançar sem olhar para o passado”, disse.

     


    Fonte BBC: 70 anos após fim da guerra, estupro coletivo de alemãs ainda é episódio pouco conhecido
                        Marx e a defesa da prostituição forçada


     

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     Portugiesisch




    Sowjets vergewaltigten 2 Millionen deutsche Frauen während des Weltkriegs

         

    70 Jahre nach Kriegsende ist die Gruppenvergewaltigung deutscher Frauen immer noch wenig bekannt

     
    Die Statue des Rotarmisten erinnert an die sowjetischen Soldaten, die bei der Einnahme Berlins am Ende des Zweiten Weltkriegs gefallen sind
     

     

    One night, seeking shelter for herself and her baby, Anna Zedek encountered a group of Red Army soldiers.

    Dann kamen Russen und haben mich immer beleuchtet mit Taschenlampen Licht oder was sie da hatten und dann kam einer und sagt Frau, jetzt bekommst du ein Quartier und das Quartier war ein Luftschutzbunker und in dem stand ein Tisch drin und in der Nacht kam ein Russe nach dem anderen und alle haben mich da auf dem Tisch vorgenommen. Da ist man wie tot, der ganze Körper ist wie verkrampft. Ekel empfindet man da, Ekel. Ich kann mich nicht anders ausdrücken, das war doch alles gegen unseren Willen wir waren ja Freiwild für die. Das ging am laufenden ich kann nicht sagen 10, 15-mal jedenfalls das kam und ging. Das sind viele die hintereinander gekommen sind die haben nichts äh- einer weiß ich der wollte auch ich soll mich hinlegen und dann sagt er `wie viele Kameraden sind schon da gewesen? Ziehen sie sich an.

    Если бы вы знали, что кто-то кого-то изнасиловал?

    Никто на это не обращал внимания. Наоборот, рассказывали солдаты друг другу и, так сказать, это был такой импульс геройства, или доблести, или как там сказать… что он там переспал с такой-то женщиной, и не с одной – с двумя, с тремя. Вот так. Даже если кого-то там убили, ну так мало ли что – война. А подумаешь, большое дело там - переспал солдат с какой-то девушкой, женщиной…

    Вам не обидно, когда слышите об этом?

    Ну, конечно, обидно. Оно обидно и не то чтоб обидно, обидно так сказать за то, что репутацию такую наша страна получила. И с другой стороны, понимаете, и злость на тех людей которые так делали. Вот мне это не подходит,  я отрицательно, абсолютно отрицательно к этим людям отношусь, абсолютно отрицательно.

    It is astimated that as many two million german women were raped by red army soldiers

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    Die Rolle der Sowjetunion beim Sieg über Nazi-Deutschland im Zweiten Weltkrieg vor 70 Jahren wird als einer der großen Erfolge der jüngeren Geschichte Russlands und seiner kommunistischen Vergangenheit angesehen.

    Aber es gibt eine dunkle und wenig bekannte Seite dieser Geschichte: die Massenvergewaltigungen, die am Ende des Krieges von sowjetischen Soldaten an deutschen Frauen begangen wurden.

    Einige Leser werden diese Geschichte vielleicht als beunruhigend empfinden.

    Die Sonne geht gerade über dem Treptower Park am Rande Berlins unter, und ich blicke auf eine Statue, die sich dramatisch vom Horizont abhebt. Sie ist zwölf Meter hoch und zeigt einen sowjetischen Soldaten mit einem Schwert in der einen und ein deutsches Mädchen in der anderen Hand, das über ein zerbrochenes Hakenkreuz schreitet.

    Die Statue markiert die Grabstätte von 5.000 der 80.000 Rotarmisten, die zwischen dem 16. April und dem 2. Mai 1945 in der Schlacht um Berlin gefallen sind.

    Die kolossalen Ausmaße des Denkmals spiegeln die Opferbereitschaft dieser Soldaten wider. Für einige könnte die Statue jedoch auch als Grabmal des unbekannten Vergewaltigers bezeichnet werden.

    Es gibt Belege dafür, dass Stalins Soldaten in Deutschland und insbesondere in der deutschen Hauptstadt eine recht hohe Zahl von Frauen vergewaltigt haben, doch wurde dies nach dem Krieg im Land kaum erwähnt, und das Thema ist in Russland bis heute ein Tabu.

    In der russischen Presse wird das Thema regelmäßig abgetan und als "vom Westen verbreiteter Mythos" bezeichnet.

    Vladimir Gelfands Tagebuch enthält kontroverse Enthüllungen über das Verhalten der sowjetischen Soldaten

     

    Tagebuch eines Leutnants

    Eine der vielen Informationsquellen über diese Vergewaltigungen ist das Tagebuch eines jungen jüdischen sowjetischen Offiziers, Wladimir Gelfand, eines Leutnants aus der Zentralukraine, der von 1941 bis zum Ende des Krieges seine Berichte zu Papier brachte, obwohl die Sowjets militärische Tagebücher verboten hatten.

    Die Manuskripte - die nie veröffentlicht wurden - zeigen, wie schwierig die Situation in den Bataillonen war: schlechte Ernährung, Läuse, Antisemitismus und Soldaten, die sich gegenseitig die Stiefel klauten.

    Im Februar 1945 befand sich Gelfand in der Nähe des Oderdamms und bereitete sich auf den Einmarsch in Berlin vor. In seinem Tagebuch beschreibt er, wie seine Kameraden ein Bataillon weiblicher Soldaten umzingelten und überwältigten.

    "Die gefangenen deutschen Frauen sagten, dass sie ihre toten Ehemänner rächen wollten. Sie müssten ohne Gnade vernichtet werden. Unsere Soldaten schlugen vor, ihnen in die Genitalien zu stechen, aber ich würde sie einfach hinrichten", schrieb er.

    Eine der aufschlussreichsten Passagen in Gelfands Tagebuch ist die vom 25. April, als er von seiner Ankunft in Berlin berichtet. Er war mit dem Fahrrad in der Nähe der Spree unterwegs, das erste Mal, dass er mit dem Fahrrad unterwegs war, als er auf eine Gruppe deutscher Frauen traf, die Koffer und Pakete trugen. In seinem schlechten Deutsch fragte er sie, wo sie hinwollten und warum sie ihr Zuhause verlassen hätten."Mit entsetzten Gesichtern erzählten sie mir, was in der ersten Nacht nach der Ankunft der Roten Armee geschehen war", schrieb er.

    Sie haben die ganze Nacht hier herumgestochert", erklärte das hübsche deutsche Mädchen und hob ihren Rock, "sie waren alt, einige hatten Pickel, und sie haben mich alle bestiegen und gestochen - nicht weniger als 20 Männer. Sie fing an zu weinen."

    "'Sie haben meine Tochter vor meinen Augen vergewaltigt und sie könnten immer noch zurückkommen und sie erneut vergewaltigen', sagte die arme Mutter. Dieser Gedanke erschreckte alle."

    "'Bleib hier', warf sich das Mädchen plötzlich auf mich, 'schlaf mit mir! Du kannst mit mir machen, was du willst, aber nur du!"

    Gelfand beschrieb in seinem Tagebuch, wie er in Berlin zum ersten Mal mit dem Fahrrad fuhr

    Verbot

    Zu diesem Zeitpunkt gab es bereits Nachrichten über die Gräueltaten der deutschen Soldaten beim Überfall auf die Sowjetunion. Gelfand selbst hatte diese Geschichten gehört.

    "Er kam durch so viele Dörfer, in denen die Nazis alle Menschen, sogar kleine Kinder, getötet hatten. Und er sah Beweise für Vergewaltigungen", sagte der Sohn des Soldaten, Vitaly Gelfand.

    Die deutschen Streitkräfte waren weit vom Bild einer disziplinierten "arischen" Truppe entfernt, die kein Interesse an Sex mit Untermenschen hatte.

    Laut Oleg Budnitsky, Historiker an der Higher School of Economics in Moskau, richteten die Nazi-Befehlshaber, die über die hohe Zahl von Geschlechtskrankheiten unter ihren Soldaten besorgt waren, in den besetzten Gebieten eine Kette von Militärbordellen ein.

    Es ist schwierig, Beweise dafür zu finden, wie deutsche Soldaten russische Frauen behandelten, viele Opfer überlebten nicht. Doch im Deutsch-Russischen Museum in Berlin zeigt der Direktor Jorg Morre ein Foto, das auf der Krim aufgenommen wurde und Teil des persönlichen Albums eines deutschen Soldaten aus der Kriegszeit ist.

    Berichte über Vergewaltigungen von russischen Frauen durch Deutsche und von deutschen Frauen durch Russen

    Soldaten und Offiziere durften keine Tagebücher schreiben, da sie als Bedrohung der Sicherheit angesehen wurden.

    Auf dem Bild ist die Leiche einer Frau auf dem Boden zu sehen.

    "Es sieht so aus, als wäre sie bei oder nach der Vergewaltigung getötet worden. Ihr Rock ist hochgezogen und ihre Hände sind vor ihr Gesicht geschlagen. Es ist ein schockierendes Foto. Wir haben im Museum darüber diskutiert, ob wir die Fotos zeigen sollen - das ist Krieg, das ist sexuelle Gewalt unter deutscher Politik in der Sowjetunion. Wir zeigen den Krieg. Wir reden nicht darüber, sondern zeigen ihn", sagte er.

    Als die Rote Armee vorrückte, forderten Plakate die sowjetischen Soldaten auf, ihre Wut zu zeigen: "Soldat: Du bist jetzt auf deutschem Boden. Die Zeit der Rache ist gekommen!"

    Sowjetische Soldaten verteilten auch Lebensmittel an die Einwohner von Berlin

    Forschung

    Bei seinen Recherchen für sein 2002 erschienenes Buch über den Fall Berlins stieß der Historiker Antony Beevor in den Staatsarchiven der Russischen Föderation auf Dokumente, die sexuelle Gewalt beschreiben. Sie waren Ende 1944 von der damaligen Geheimpolizei NKWD an ihren Chef Lavrentiy Beria geschickt worden.

    "Sie wurden an Stalin weitergeleitet. Man kann sogar sehen, ob sie gelesen wurden oder nicht - und sie berichten von Massenvergewaltigungen in Ostpreußen und wie deutsche Frauen versuchten, ihre Kinder und sich selbst zu töten, um den Vergewaltigungen zu entgehen", sagte er.

    Ein weiteres Tagebuch, das während des Krieges geschrieben wurde, diesmal das der Verlobten eines abwesenden deutschen Soldaten, zeigt, dass einige Frauen sich an die schrecklichen Umstände anpassten und versuchten zu überleben.

    Das anonyme Tagebuch wurde am 20. April 1945, zehn Tage vor Hitlers Selbstmord, begonnen zu schreiben. Wie in Gelfands Tagebuch ist die Ehrlichkeit brutal, die Beobachtungsgabe groß und es gibt sogar gelegentlich humorvolle Momente.

    Die Tagebuchautorin, die sich selbst als "blasse Blondine, die immer den gleichen Wintermantel trägt" beschreibt, schildert das Leben ihrer Nachbarn im Luftschutzbunker unter dem Wohnblock, in dem sie in Berlin lebte, darunter "ein junger Mann in grauer Hose und Hornbrille, der bei näherem Hinsehen eigentlich eine junge Frau ist", und drei ältere Schwestern, "zusammengedrängt wie ein großer Pudding".Während sie auf die Ankunft der Roten Armee warten, scherzen sie: "Besser ein Russe oben als ein Yankee über unseren Köpfen". Vergewaltigung wird als besser angesehen, als von Bomben pulverisiert zu werden. Doch als die Soldaten in dem Keller ankommen, in dem sie wohnen, bitten die Frauen die Autorin des Tagebuchs, ihre Russischkenntnisse zu nutzen, um sich bei der sowjetischen Führung zu beschweren.

    Es gelingt ihr, in der chaotischen Atmosphäre der Stadt einen Offizier ausfindig zu machen, der jedoch nichts unternimmt, obwohl Stalin ein Gewaltverbot gegen Zivilisten erlassen hat. "Das wird sowieso passieren", sagt sie.

    Als sie versucht, in ihre Wohnung zurückzukehren, wird die Autorin des Tagebuchs auf dem Flur vergewaltigt und fast erwürgt; die Frauen, die im Keller wohnen, öffnen während der Vergewaltigung nicht die Tür, sondern erst danach.

    Inmitten der Ruinen Berlins und um Gruppenvergewaltigungen zu vermeiden, schlossen viele deutsche Frauen Verträge mit hochrangigen sowjetischen Beamten ab

     

    "Meine Socken fallen mir über die Schuhe, ich halte immer noch die Reste meines Strumpfbandes fest. Ich fange an zu schreien: 'Ihr Schweine! Sie haben mich hier zweimal vergewaltigt, und ihr habt mich wie Abfall zurückgelassen!'"

    Mit der Zeit wird ihr klar, dass sie einen "Leitwolf" finden muss, um den Vergewaltigungen des "Rudels" ein Ende zu setzen. Die Beziehung zwischen Angreifer und Opfer wird weniger gewalttätig, mehr zweideutig. Sie teilt das Bett mit einem wichtigeren Offizier aus Leningrad, mit dem sie über Literatur und den Sinn des Lebens spricht.

    "Ich kann auf keinen Fall sagen, dass der Major mich vergewaltigt. Ich tue es für Speck, Butter, Zucker, Kerzen, Fleischkonserven.... Außerdem mag ich den Major und je weniger er von mir als Mann will, desto mehr mag ich ihn als Person", schrieb sie.

    Viele ihrer Nachbarn trafen ähnliche Vereinbarungen mit den Konquistadoren.

    Das Tagebuch wurde erst 1959, nach dem Tod der Autorin, unter dem Titel Eine Frau in Berlin veröffentlicht und wurde als "Beschmutzung der Ehre der deutschen Frauen" kritisiert.

    Ingeborg Bullert lebt heute in Hamburg und hat nie darüber gesprochen, wie sie von den Sowjets vergewaltigt wurde

    Ingeborg war damals 20 Jahre alt und wurde auf dem Rückweg zu ihrer Wohnung in Berlin vergewaltigt

    Film

    Siebzig Jahre nach Kriegsende zeigen die Forschungen noch immer das Ausmaß der sexuellen Gewalt, die deutsche Frauen nicht nur durch die Sowjets, sondern auch durch die Amerikaner, Briten und Franzosen erlitten.

    Im Jahr 2008 wurde das Tagebuch der Berlinerin unter dem Titel Anonyma verfilmt, mit der bekannten deutschen Schauspielerin Nina Hoss in der Hauptrolle. Der Film hatte in Deutschland eine kathartische Wirkung und ermutigte viele Frauen, über ihre Erfahrungen zu sprechen.

    Zu ihnen gehörte auch die heute 90-jährige Ingeborg Bullert. Sie lebt in Hamburg, in Norddeutschland. 1945 war sie 20 Jahre alt, träumte davon, Schauspielerin zu werden und lebte mit ihrer Mutter in Berlin.

    Als der sowjetische Angriff begann, flüchtete sie in den Keller des Hauses - genau wie die Frau aus dem Tagebuch.

    "Plötzlich standen Panzer in unserer Straße und überall lagen Leichen von russischen und deutschen Soldaten", erzählt sie.

    Während einer Pause der Luftangriffe ging Ingeborg aus dem Keller, um ein Stück Draht aus der Wohnung zu holen, um einen Docht für eine Lampe zu machen.

    "Plötzlich zielten zwei sowjetische Soldaten mit Revolvern auf mich. Einer von ihnen zwang mich, mich zu entblößen und vergewaltigte mich, dann wechselten sie die Plätze und der andere vergewaltigte mich. Ich dachte, ich würde sterben, dass sie mich umbringen würden."

    Ingeborg hat jahrzehntelang nicht über das Verbrechen gesprochen.Die Vergewaltigungen betrafen Frauen in ganz Berlin. Ingeborg erinnert sich, dass sich Frauen zwischen 15 und 55 Jahren auf Geschlechtskrankheiten testen lassen mussten.

    "Man brauchte ein ärztliches Attest, um Lebensmittelgutscheine zu bekommen, und ich erinnere mich, dass alle Ärzte diese Atteste ausstellten und die Wartezimmer voll mit Frauen waren."

    Wladimirs Sohn Vitaly Gelfand kämpft für die Veröffentlichung des Tagebuchs seines Vaters in Russland

    Nummer

    Niemand weiß genau, wie viele Frauen in Deutschland Opfer von sexueller Gewalt durch ausländische Kämpfer geworden sind. Die am häufigsten zitierte Zahl geht von 100.000 vergewaltigten Frauen allein in Berlin aus - und von zwei Millionen in ganz Deutschland.

    Es gibt Dokumente, die eine hohe Zahl von Abtreibungsanträgen - die damals gegen das Gesetz verstießen - aufgrund der "besonderen Situation" belegen.

    Die tatsächliche Zahl wird wahrscheinlich nie bekannt werden. Sowjetische Militärtribunale und andere Quellen bleiben geheim.

    Das russische Parlament hat vor kurzem ein Gesetz verabschiedet, wonach jeder, der die Geschichte Russlands im Zweiten Weltkrieg verunglimpft, mit Geld- oder Haftstrafen von bis zu fünf Jahren belegt werden kann.

    Vera Dubina, eine junge Historikerin an der Moskauer Universität für Geisteswissenschaften, erfuhr von den Vergewaltigungen erst, als sie mit einem Stipendium nach Berlin reiste. Sie schrieb eine Studie zu diesem Thema, hatte aber Schwierigkeiten, sie zu veröffentlichen.

    Witali Gelfand, der Sohn des Verfassers des Tagebuchs, Wladimir Gelfand, bestreitet nicht, dass viele sowjetische Soldaten während des Krieges Tapferkeit und Aufopferung bewiesen haben, aber dies ist seiner Meinung nach nicht die einzige Geschichte.

    Russland verabschiedet neues Gesetz zur Verhinderung der Diffamierung von Sowjetsoldaten

     

    Vor kurzem gab Vitaly einem russischen Radiosender ein Interview, das in den sozialen Medien eine Welle antisemitischer Hetze auslöste. Viele meinten, das Tagebuch sei eine Fälschung und Vitaly solle nach Israel auswandern.

    Trotzdem hofft Vitaly, dass das Tagebuch noch in diesem Jahr in Russland veröffentlicht wird. Teile davon sind bereits ins Deutsche und Schwedische übersetzt worden.

    "Wenn die Leute die Wahrheit nicht wissen wollen, machen sie sich nur etwas vor. Die ganze Welt versteht (dass Vergewaltigungen stattgefunden haben), Russland versteht es und die Leute, die hinter den neuen Gesetzen zur Verleumdung der Vergangenheit stehen, verstehen es auch. Wir können nicht vorankommen, ohne uns mit der Vergangenheit zu befassen", sagte er.

     


    Fonte BBC: 70 Jahre nach Kriegsende ist die Gruppenvergewaltigung deutscher Frauen immer noch wenig bekannt
                        Marx und die Verteidigung der Zwangsprostitution


     






  •     Dr. Elke Scherstjanoi "Ein Rotarmist in Deutschland"
  •     Stern "Von Siegern und Besiegten"
  •     Märkische Allgemeine  "Hinter den Kulissen"
  •     Das Erste "Kulturreport"
  •     Berliner Zeitung  "Besatzer, Schöngeist, Nervensäge, Liebhaber"
  •     SR 2 KulturRadio  "Deutschland-Tagebuch 1945-1946. Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     Die Zeit  "Wodka, Schlendrian, Gewalt"
  •     Jüdische Allgemeine  "Aufzeichnungen im Feindesland"
  •     Mitteldeutsche Zeitung  "Ein rotes Herz in Uniform"
  •     Unveröffentlichte Kritik  "Aufzeichnungen eines Rotarmisten vom Umgang mit den Deutschen"
  •     Bild  "Auf Berlin, das Besiegte, spucke ich!"
  •     Das Buch von Gregor Thum "Traumland Osten. Deutsche Bilder vom östlichen Europa im 20. Jahrhundert"
  •     Flensborg Avis  "Set med en russisk officers øjne"
  •     Ostsee Zeitung  "Das Tagebuch des Rotarmisten"
  •     Leipziger Volkszeitung  "Das Glück lächelt uns also zu!"
  •     Passauer Neue Presse "Erinnerungspolitischer Gezeitenwechsel"
  •     Lübecker Nachrichten  "Das Kriegsende aus Sicht eines Rotarmisten"
  •     Lausitzer Rundschau  "Ich werde es erzählen"
  •     Leipzigs-Neue  "Rotarmisten und Deutsche"
  •     SWR2 Radio ART: Hörspiel
  •     Kulturation  "Tagebuchaufzeichnungen eines jungen Sowjetleutnants"
  •     Der Tagesspiegel  "Hier gibt es Mädchen"
  •     NDR  "Bücher Journal"
  •     Kulturportal  "Chronik"
  •     Sächsische Zeitung  "Bitterer Beigeschmack"
  •     Wiesbadener Tagblatt "Reflexionen, Textcollagen und inhaltlicher Zündstoff"
  •     Deutschlandradio Kultur  "Krieg und Kriegsende aus russischer Sicht"
  •     Berliner Zeitung  "Die Deutschen tragen alle weisse Armbinden"
  •     MDR  "Deutschland-Tagebuch eines Rotarmisten"
  •     Jüdisches Berlin  "Das Unvergessliche ist geschehen" / "Личные воспоминания"
  •     Süddeutsche Zeitung  "So dachten die Sieger"
  •     Financial Times Deutschland  "Aufzeichnungen aus den Kellerlöchern"
  •     Badisches Tagblatt  "Ehrliches Interesse oder narzisstische Selbstschau?"
  •     Freie Presse  "Ein Rotarmist in Berlin"
  •     Nordkurier/Usedom Kurier  "Aufzeichnungen eines Rotarmisten ungefiltert"
  •     Nordkurier  "Tagebuch, Briefe und Erinnerungen"
  •     Ostthüringer Zeitung  "An den Rand geschrieben"
  •     Potsdamer Neueste Nachrichten  "Hier gibt es Mädchen"
  •     NDR Info. Forum Zeitgeschichte "Features und Hintergründe"
  •     Deutschlandradio Kultur. Politische Literatur. "Lasse mir eine Dauerwelle machen"
  •     Konkret "Watching the krauts. Emigranten und internationale Beobachter schildern ihre Eindrücke aus Nachkriegsdeutschland"
  •     Cicero "Voodoo Child. Die verhexten Kinder"
  •     Dagens Nyheter  "Det oaendliga kriget"
  •     Utopie-kreativ  "Des jungen Leutnants Deutschland - Tagebuch"
  •     Neues Deutschland  "Berlin, Stunde Null"
  •     Webwecker-bielefeld  "Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     Südkurier  "Späte Entschädigung"
  •     Online Rezension  "Das kriegsende aus der Sicht eines Soldaten der Roten Armee"
  •     Saarbrücker Zeitung  "Erstmals: Das Tagebuch eines Rotarmisten"
  •     Neue Osnabrücker Zeitung  "Weder Brutalbesatzer noch ein Held"
  •     Thüringische Landeszeitung  "Vom Alltag im Land der Besiegten"
  •     Das Argument  "Wladimir Gelfand: Deutschland-Tagebuch 1945-1946. Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     Deutschland Archiv: Zeitschrift für das vereinigte Deutschland "Betrachtungen eines Aussenseiters"
  •     Neue Gesellschaft/Frankfurter Hefte  "Von Siegern und Besiegten"
  •     Deutsch-Russisches Museum Berlin-Karlshorst "Deutschland-Tagebuch 1945-1946. Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     Online Rezensionen. Die Literaturdatenbank
  •     Literaturkritik  "Ein siegreicher Rotarmist"
  •     RBB Kulturradio  "Ein Rotarmist in Berlin"
  •     їнська правда  "Нульовий варiант" для ветеранiв вiйни / Комсомольская правда "Нулевой вариант" для ветеранов войны"
  •     Dagens Nyheter. "Sovjetsoldatens dagbok. Hoppfull läsning trots krigets grymheter"
  •     Ersatz  "Tysk dagbok 1945-46 av Vladimir Gelfand"
  •     Borås Tidning  "Vittnesmåil från krigets inferno"
  •     Sundsvall (ST)  "Solkig skildring av sovjetisk soldat frеn det besegrade Berlin"
  •     Helsingborgs Dagblad  "Krigsdagbok av privat natur"
  •     2006 Bradfor  "Conference on Contemporary German Literature"
  •     Spring-2005/2006/2016 Foreign Rights, German Diary 1945-1946
  •     Flamman / Ryska Posten "Dagbok kastar tvivel över våldtäktsmyten"
  •     INTERPRES "DAGBOG REJSER TVIVL OM DEN TYSK-REVANCHISTISKE “VOLDTÆGTSMYTE”
  •     Expressen  "Kamratliga kramar"
  •     Expressen Kultur  "Under våldets täckmantel"
  •     Lo Tidningen  "Krigets vardag i röda armén"
  •     Tuffnet Radio  "Är krigets våldtäkter en myt?"
  •     Norrköpings Tidningar  "En blick från andra sidan"
  •     Expressen Kultur  "Den enda vägens historia"
  •     Expressen Kultur  "Det totalitära arvet"
  •     Allehanda  "Rysk soldatdagbok om den grymma slutstriden"
  •     Ryska Posten  "Till försvar för fakta och anständighet"
  •     Hugin & Munin  "En rödarmist i Tyskland"
  •     Theater "Das deutsch-russische Soldatenwörtebuch" / Театр  "Русско-немецкий солдатский разговорник"
  •     SWR2 Radio "Journal am Mittag"
  •     Berliner Zeitung  "Dem Krieg den Krieg erklären"
  •     Die Tageszeitung  "Mach's noch einmal, Iwan!"
  •     The book of Paul Steege: "Black Market, Cold War: Everyday Life in Berlin, 1946-1949"
  •     Телеканал РТР "Культура"  "Русско-немецкий солдатский разговорник"
  •     Аргументы и факты  "Есть ли правда у войны?"
  •     RT "Russian-German soldier's phrase-book on stage in Moscow"
  •     Утро.ru  "Контурная карта великой войны"
  •     Коммерсантъ "Языковой окоп"
  •     Телеканал РТР "Культура":  "Широкий формат с Ириной Лесовой"
  •     Museum Berlin-Karlshorst  "Das Haus in Karlshorst. Geschichte am Ort der Kapitulation"
  •     Das Buch von Roland Thimme: "Rote Fahnen über Potsdam 1933 - 1989: Lebenswege und Tagebücher"
  •     Das Buch von Bernd Vogenbeck, Juliane Tomann, Magda Abraham-Diefenbach: "Terra Transoderana: Zwischen Neumark und Ziemia Lubuska"
  •     Das Buch von Sven Reichardt & Malte Zierenberg: "Damals nach dem Krieg Eine Geschichte Deutschlands - 1945 bis 1949"
  •     Lothar Gall & Barbara Blessing: "Historische Zeitschrift Register zu Band 276 (2003) bis 285 (2007)"
  •     Wyborcza.pl "Kłopotliwy pomnik w mieście z trudną historią"
  •     Kollektives Gedächtnis "Erinnerungen an meine Cousine Dora aus Königsberg"
  •     Das Buch von Ingeborg Jacobs: "Freiwild: Das Schicksal deutscher Frauen 1945"
  •     Wyborcza.pl "Strącona gwiazda wdzięczności"
  •     Закон i Бiзнес "Двічі по двісті - суд честі"
  •     Радио Свобода "Красная армия. Встреча с Европой"
  •     DEP "Stupri sovietici in Germania (1944-45)"
  •     Дніпропетровський національний історичний музей ім. Яворницького "Музей і відвідувач: методичні розробки, сценарії, концепції. Листи з 43-го"
  •     Explorations in Russian and Eurasian History "The Intelligentsia Meets the Enemy: Educated Soviet Officers in Defeated Germany, 1945"
  •     DAMALS "Deutschland-Tagebuch 1945-1946. Gedankenwelt des Siegers"
  •     Das Buch von Pauline de Bok: "Blankow oder Das Verlangen nach Heimat"
  •     Das Buch von Ingo von Münch: "Frau, komm!": die Massenvergewaltigungen deutscher Frauen und Mädchen 1944/45"
  •     Das Buch von Roland Thimme: "Schwarzmondnacht: Authentische Tagebücher berichten (1933-1953). Nazidiktatur - Sowjetische Besatzerwillkür"
  •     История государства "Миф о миллионах изнасилованных немок"
  •     Das Buch Alexander Häusser, Gordian Maugg: "Hungerwinter: Deutschlands humanitäre Katastrophe 1946/47"
  •     Heinz Schilling: "Jahresberichte für deutsche Geschichte: Neue Folge. 60. Jahrgang 2008"
  •     Jan M. Piskorski "WYGNAŃCY: Migracje przymusowe i uchodźcy w dwudziestowiecznej Europie"
  •     Wayne State "The Cultural Memory Of German Victimhood In Post-1990 Popular German Literature And Television"
  •     Deutschlandradio "Heimat ist dort, wo kein Hass ist"
  •     Journal of Cold War Studies "Wladimir Gelfand, Deutschland-Tagebuch 1945–1946: Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     ЛЕХАИМ "Евреи на войне. Солдатские дневники"
  •     Частный Корреспондент "Победа благодаря и вопреки"
  •     Перспективы "Сексуальное насилие в годы Второй мировой войны: память, дискурс, орудие политики"
  •     Радиостанция Эхо Москвы & RTVi "Не так" с Олегом Будницким: Великая Отечественная - солдатские дневники"
  •     Books Llc "Person im Zweiten Weltkrieg /Sowjetunion/ Georgi Konstantinowitsch Schukow, Wladimir Gelfand, Pawel Alexejewitsch Rotmistrow"
  •     Das Buch von Jan Musekamp: "Zwischen Stettin und Szczecin - Metamorphosen einer Stadt von 1945 bis 2005"
  •     Encyclopedia of safety "Ladies liberated Europe in the eyes of Russian soldiers and officers (1944-1945 gg.)"
  •     Азовские греки "Павел Тасиц"
  •     Newsland "СМЯТЕНИЕ ГРОЗНОЙ ОСЕНИ 1941 ГОДА"
  •     Wallstein "Demokratie im Schatten der Gewalt: Geschichten des Privaten im deutschen Nachkrieg"
  •     Вестник РГГУ "Болезненная тема второй мировой войны: сексуальное насилие по обе стороны фронта"
  •     Das Buch von Jürgen W. Schmidt: "Als die Heimat zur Fremde wurde"
  •     ЛЕХАИМ "Евреи на войне: от советского к еврейскому?"
  •     Gedenkstätte/ Museum Seelower Höhen "Die Schlacht"
  •     The book of Frederick Taylor "Exorcising Hitler: The Occupation and Denazification of Germany"
  •     Огонёк "10 дневников одной войны"
  •     The book of Michael Jones "Total War: From Stalingrad to Berlin"
  •     Das Buch von Frederick Taylor "Zwischen Krieg und Frieden: Die Besetzung und Entnazifizierung Deutschlands 1944-1946"
  •     WordPress.com "Wie sind wir Westler alt und überklug - und sind jetzt doch Schmutz unter ihren Stiefeln"
  •     Олег Будницкий: "Архив еврейской истории" Том 6. "Дневники"
  •     Åke Sandin "Är krigets våldtäkter en myt?"
  •     Michael Jones: "El trasfondo humano de la guerra: con el ejército soviético de Stalingrado a Berlín"
  •     Das Buch von Jörg Baberowski: "Verbrannte Erde: Stalins Herrschaft der Gewalt"
  •     Zeitschrift fur Geschichtswissenschaft "Gewalt im Militar. Die Rote Armee im Zweiten Weltkrieg"
  •     Ersatz-[E-bok] "Tysk dagbok 1945-46"
  •     The book of Michael David-Fox, Peter Holquist, Alexander M. Martin: "Fascination and Enmity: Russia and Germany as Entangled Histories, 1914-1945"
  •     Елена Сенявская "Женщины освобождённой Европы глазами советских солдат и офицеров (1944-1945 гг.)"
  •     The book of Raphaelle Branche, Fabrice Virgili: "Rape in Wartime (Genders and Sexualities in History)"
  •     (סקירה   צבאית נשים של אירופה המשוחררת דרך עיניהם של חיילים וקצינים סובייטים (1944-1945
  •     БезФорматаРу "Хоть бы скорей газетку прочесть"
  •     ВЕСТНИК "Проблемы реадаптации студентов-фронтовиков к учебному процессу после Великой Отечественной войны"
  •     Zeitschrift für Geschichtswissenschaft 60 (2012), 12
  •     Все лечится "10 миллионов изнасилованных немок"
  •     Симха "Еврейский Марк Твен. Так называли Шолома Рабиновича, известного как Шолом-Алейхем"
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique: 1941-1945" (Histoires d'aujourd'hui) E-Book
  •     Annales: Nathalie Moine "La perte, le don, le butin. Civilisation stalinienne, aide étrangère et biens trophées dans l’Union soviétique des années 1940"
  •     Das Buch von Beata Halicka "Polens Wilder Westen. Erzwungene Migration und die kulturelle Aneignung des Oderraums 1945 - 1948"
  •     Das Buch von Jan M. Piskorski "Die Verjagten: Flucht und Vertreibung im Europa des 20. Jahrhundert"
  •     "آسو  "دشمن هرگز در نمی‌زن
  •     Уроки истории. ХХ век. Гефтер. "Антисемитизм в СССР во время Второй мировой войны в контексте холокоста"
  •     Ella Janatovsky "The Crystallization of National Identity in Times of War: The Experience of a Soviet Jewish Soldier"
  •     Word War II Multimedia Database "Borgward Panzerjager At The Reichstag"
  •     Militaergeschichtliche Zeitschrift "Buchbesprechungen"
  •     Всеукраинский еженедельник Украина-Центр "Рукописи не горят"
  •     Bücher / CD-s / E-Book von Niclas Sennerteg "Nionde arméns undergång: Kampen om Berlin 1945"
  •     Das Buch von Michaela Kipp: "Großreinemachen im Osten: Feindbilder in deutschen Feldpostbriefen im Zweiten Weltkrieg"
  •     Петербургская газета "Женщины на службе в Третьем Рейхе"
  •     Володимир Поліщук "Зроблено в Єлисаветграді"
  •     Deutsch-Russisches Museum Berlin-Karlshorst. Katalog zur Dauerausstellung / Каталог постоянной экспозиции
  •     Clarissa Schnabel "The life and times of Marta Dietschy-Hillers"
  •     Alliance for Human Research Protection "Breaking the Silence about sexual violence against women during the Holocaust"
  •     Еврейский музей и центр толерантности. Группа по работе с архивными документами"
  •     Эхо Москвы "ЦЕНА ПОБЕДЫ: Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Bok / eBok: Anders Bergman & Emelie Perland "365 dagar: Utdrag ur kända och okända dagböcker"
  •     РИА Новости "Освободители Германии"
  •     Das Buch von Miriam Gebhardt "Als die Soldaten kamen: Die Vergewaltigung deutscher Frauen am Ende des Zweiten Weltkriegs"
  •     Petra Tabarelli "Vladimir Gelfand"
  •     Das Buch von Martin Stein "Die sowjetische Kriegspropaganda 1941 - 1945 in Ego-Dokumenten"
  •     Książka Beata Halicka "Polski Dziki Zachód. Przymusowe migracje i kulturowe oswajanie Nadodrza 1945-1948"
  •     The German Quarterly "Philomela’s Legacy: Rape, the Second World War, and the Ethics of Reading"
  •     MAZ LOKAL "Archäologische Spuren der Roten Armee in Brandenburg"
  •     Tenona "Как фашисты издевались над детьми в концлагере Саласпилс. Чудовищные исторические факты о концлагерях"
  •     Deutsches Historisches Museum "1945 – Niederlage. Befreiung. Neuanfang. Zwölf Länder Europas nach dem Zweiten Weltkrieg"
  •     День за днем "Дневник лейтенанта Гельфанда"
  •     BBC News "The rape of Berlin" / BBC Mundo / BBC O`zbek  / BBC Brasil / BBC فارْسِى "تجاوز در برلین"
  •     Echo24.cz "Z deníku rudoarmějce: Probodneme je skrz genitálie"
  •     The Telegraph "The truth behind The Rape of Berlin"
  •     BBC World Service "The Rape of Berlin"
  •     ParlamentniListy.cz "Mrzačení, znásilňování, to všechno jsme dělali. Český server připomíná drsné paměti sovětského vojáka"
  •     WordPress.com "Termina a Batalha de Berlim"
  •     Dnevnik.hr "Podignula je suknju i kazala mi: 'Spavaj sa mnom. Čini što želiš! Ali samo ti"                  
  •     ilPOST "Gli stupri in Germania, 70 anni fa"
  •     上 海东方报业有限公司 70年前苏军强奸了十万柏林妇女?很多人仍在寻找真相
  •     연 합뉴스 "BBC: 러시아군, 2차대전때 독일에서 대규모 강간"
  •     세계 일보 "러시아군, 2차대전때 독일에서 대규모 강간"
  •     Telegraf "SPOMENIK RUSKOM SILOVATELJU: Nemci bi da preimenuju istorijsko zdanje u Berlinu?"
  •     Múlt-kor "A berlini asszonyok küzdelme a szovjet erőszaktevők ellen"
  •     Noticiasbit.com "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     Museumsportal Berlin "Landsberger Allee 563, 21. April 1945"
  •     Caldeirão Político "70 anos após fim da guerra, estupro coletivo de alemãs ainda é episódio pouco conhecido"
  •     Nuestras Charlas Nocturnas "70 aniversario del fin de la II Guerra Mundial: del horror nazi al terror rojo en Alemania"
  •     W Radio "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     La Tercera "BBC: El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     Noticias de Paraguay "El drama de las alemanas violadas por tropas soviéticas hacia el final de la Segunda Guerra Mundial"
  •     Cnn Hit New "The drama hidden mass rape during the fall of Berlin"
  •     Dân Luận "Trần Lê - Hồng quân, nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin 1945"
  •     Český rozhlas "Temná stránka sovětského vítězství: znásilňování Němek"
  •     Historia "Cerita Kelam Perempuan Jerman Setelah Nazi Kalah Perang"
  •     G'Le Monde "Nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945 mang tên Hồng Quân"
  •     BBC News 코리아 "베를린에서 벌어진 대규모 강간"
  •     Эхо Москвы "Дилетанты. Красная армия в Европе"
  •     Der Freitag "Eine Schnappschussidee"
  •     باز آفريني واقعيت ها  "تجاوز در برلین"
  •     Quadriculado "O Fim da Guerra e o início do Pesadelo. Duas narrativas sobre o inferno"
  •     Majano Gossip "PER NON DIMENTICARE... LE PORCHERIE COMUNISTE!!!"
  •     非 中国日报网 "柏林的强奸"
  •     Constantin Film "Anonyma - Eine Frau in Berlin. Materialien zum Film"
  •     Русская Германия "Я прижал бедную маму к своему сердцу и долго утешал"
  •     De Gruyter Oldenbourg "Erinnerung an Diktatur und Krieg. Brennpunkte des kulturellen Gedächtnisses zwischen Russland und Deutschland seit 1945"
  •     Memuarist.com "Гельфанд Владимир Натанович"
  •     Πανεπιστημίου Ιωαννίνων "Οι νόμοι του Πλάτωνα για την υβριστική κακολογία και την κατάχρηση του δημοσίου"
  •     Das Buch von Nicholas Stargardt "Der deutsche Krieg: 1939 - 1945"Николас Старгардт "Мобилизованная нация. Германия 1939–1945"
  •     FAKEOFF "Оглянуться в прошлое"
  •     The book of Nicholas Stargardt "The German War: A Nation Under Arms, 1939–45"
  •     The book of Nicholas Stargardt "The German War: A Nation Under Arms, 1939–45"
  •     Das Buch "Владимир Гельфанд. Дневник 1941 - 1946"
  •     BBC Русская служба "Изнасилование Берлина: неизвестная история войны" / BBC Україна "Зґвалтування Берліна: невідома історія війни"
  •     Virtual Azərbaycan "Berlinin zorlanması"
  •     Гефтер. "Олег Будницкий: «Дневник, приятель дорогой!» Военный дневник Владимира Гельфанда"
  •     Гефтер "Владимир Гельфанд. Дневник 1942 года"
  •     BBC Tiếng Việt "Lính Liên Xô 'hãm hiếp phụ nữ Đức'"
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique, 1941-1943" Tome 1
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique, 1943-1945" Tome 2
  •     Эхо Москвы "ЦЕНА ПОБЕДЫ: Дневники лейтенанта Гельфанда"
  •     Renato Furtado "Soviéticos estupraram 2 milhões de mulheres alemãs, durante a Guerra Mundial"
  •     Вера Дубина "«Обыкновенная история» Второй мировой войны: дискурсы сексуального насилия над женщинами оккупированных территорий"
  •     Еврейский музей и центр толерантности "Презентация книги Владимира Гельфанда «Дневник 1941-1946»"
  •     Еврейский музей и центр толерантности "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Атака"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Бой"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Победа"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. Эпилог
  •     Труд "Покорность и отвага: кто кого?"
  •     Издательский Дом «Новый Взгляд» "Выставка подвига"
  •     Katalog NT "Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне " - собрание уникальных документов"
  •     Вести "Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне" - собрание уникальных документов"
  •     Радио Свобода "Бесценный графоман"
  •     Вечерняя Москва "Еще раз о войне"
  •     РИА Новости "Выставка про евреев во время ВОВ открывается в Еврейском музее"
  •     Телеканал «Культура» Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне" проходит в Москве
  •     Россия HD "Вести в 20.00"
  •     GORSKIE "В Москве открылась выставка "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Aгентство еврейских новостей "Евреи – герои войны"
  •     STMEGI TV "Открытие выставки "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Национальный исследовательский университет Высшая школа экономики "Открытие выставки "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Независимая газета "Война Абрама"
  •     Revista de Historia "El lado oscuro de la victoria aliada en la Segunda Guerra Mundial"
  •     עיתון סינאתלה  גביש הסמל ולדימיר גלפנד מספר על חיי היומיום במלחמה , על אורח חיים בחזית ובעורף
  •     Лехаим "Война Абрама"
  •     Elhallgatva "A front emlékezete. A Vörös Hadsereg kötelékében tömegesen és fiatalkorúakon elkövetett nemi erőszak kérdése a Dél-Vértesben"
  •     Libertad USA "El drama de las alemanas: violadas por tropas soviéticas en 1945 y violadas por inmigrantes musulmanes en 2016"
  •     НГ Ex Libris "Пять книг недели"
  •     Брестский Курьер "Фамильное древо Бреста. На перекрестках тех дорог"
  •     Полит.Ру "ProScience: Олег Будницкий о народной истории войны"
  •     Олена Проскура "Запiзнiла сповiдь"
  •     Полит.Ру "ProScience: Возможна ли научная история Великой Отечественной войны?"
  •     Das Buch "Владимир Гельфанд. Дневник 1941 - 1946"
  •     Ahlul Bait Nabi Saw "Kisah Kelam Perempuan Jerman Setelah Nazi Kalah Perang"
  •     北 京北晚新视觉传媒有限公司 "70年前苏军强奸了十万柏林妇女?"
  •     Преподавание истории в школе "«О том, что происходило…» Дневник Владимира Гельфанда"
  •     Вестник НГПУ "О «НЕУБЕДИТЕЛЬНЕЙШЕЙ» ИЗ ПОМЕТ: (Высокая лексика в толковых словарях русского языка XX-XXI вв.)"
  •     Fotografias da História "Memórias esquecidas: o estupro coletivo das mulheres alemãs"
  •     Archäologisches Landesmuseum Brandenburg "Zwischen Krieg und Frieden" / "Между войной и миром"
  •     Российская газета "Там, где кончается война"
  •     Народный Корреспондент "Женщины освобождённой Европы глазами советских солдат: правда про "2 миллиона изнасилованых немок"
  •     Fiona "Военные изнасилования — преступления против жизни и личности"
  •     军 情观察室 "苏军攻克柏林后暴行妇女遭殃,战争中的强奸现象为什么频发?"
  •     Независимая газета "Дневник минометчика"
  •     Независимая газета "ИСПОДЛОБЬЯ: Кризис концепции"
  •     East European Jewish Affairs "Jewish response to the non-Jewish question: “Where were the Jews during the fighting?” 1941–5"
  •     Niels Bo Poulsen "Skæbnekamp: Den tysk-sovjetiske krig 1941-1945"
  •     Olhar Atual "A Esquerda a história e o estupro"
  •     The book of Stefan-Ludwig Hoffmann, Sandrine Kott, Peter Romijn, Olivier Wieviorka "Seeking Peace in the Wake of War: Europe, 1943-1947"
  •     Walter de Gruyter "Germans into Allies: Writing a Diary in 1945"
  •     Blog in Berlin "22. Juni – da war doch was?"
  •     Steemit "Berlin Rape: The Hidden History of War"
  •     Estudo Prático "Crimes de estupro na Segunda Guerra Mundial e dentro do exército americano"
  •     Громадське радіо "Насильство над жінками під час бойових дій — табу для України"
  •     InfoRadio RBB "Geschichte in den Wäldern Brandenburgs"
  •     "شگفتی های تاریخ است "پشت پرده تجاوز به زنان برلینی در پایان جنگ جهانی دوم
  •     Hans-Jürgen Beier gewidmet "Lehren – Sammeln – Publizieren"
  •     The book of Miriam Gebhardt "Crimes Unspoken: The Rape of German Women at the End of the Second World War"
  •     Русский вестник "Искажение истории: «Изнасилованная Германия»"
  •     凯 迪 "推荐《柏林女人》与《五月四日》影片"
  •     Vix "Estupro de guerra: o que acontece com mulheres em zonas de conflito, como Aleppo?"
  •     Universidad del Bío-Bío "CRÍMENES DE GUERRA RUSOS EN LA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1940-1945)"
  •     "المنصة  "العنف ضد المرأة.. المسكوت عنه في الحرب العالمية الثانية
  •     Книга. Олег Шеин "От Астраханского кремля до Рейхсканцелярии. Боевой путь 248-й стрелковой дивизии"
  •     Sodaz Ot "Освободительная миссия Красной Армии и кривое зеркало вражеской пропаганды"
  •     Sodaz Ot "Советский воин — освободитель Европы: психология и поведение на завершающем этапе войны"
  •     企 业头条 "柏林战役后的女人"
  •     Sántha István "A front emlékezete"
  •     腾 讯公司& nbsp; "二战时期欧洲, 战胜国对战败国的十万妇女是怎么处理的!"
  •     El Nuevo Accion "QUE LE PREGUNTEN A LAS ALEMANAS VIOLADAS POR RUSOS, NORTEAMERICANOS, INGLESES Y FRANCESES"
  •     Periodismo Libre "QUE LE PREGUNTEN A LAS ALEMANAS VIOLADAS POR RUSOS, NORTEAMERICANOS, INGLESES Y FRANCESES"
  •     DE Y.OBIDIN "Какими видели европейских женщин советские солдаты и офицеры (1944-1945 годы)?"
  •     Magyar Tudományos Akadémia "Váltóállítás: Diktatúrák a vidéki Magyarországon 1945-ben"
  •     歷 史錄 "近1萬女性被強姦致死,女孩撩開裙子說:不下20個男人戳我這兒"
  •     Cyberpedia "Проблема возмездия и «границы ненависти» у советского солдата-освободителя"
  •     NewConcepts Society "Можно ли ставить знак равенства между зверствами гитлеровцев и зверствами советских солдат?"
  •     搜 狐 "二战时期欧洲,战胜国对战败国的妇女是怎么处理的"
  •     Ranker "14 Shocking Atrocities Committed By 20th Century Communist Dictatorships"
  •     Эхо Москвы "Дилетанты. Начало войны. Личные источники"
  •     Журнал "Огонёк" "Эго прошедшей войны"
  •     이 창남 외 공저 "폭력과 소통 :트랜스내셔널한 정의를 위하여"
  •     Уроки истории. XX век "Книжный дайджест «Уроков истории»: советский антисемитизм"
  •     Свободная Пресса "Кто кого насиловал в Германии"
  •     EPrints "Взаємовідносини червоноармійців з цивільним населенням під час перебування радянських військ на території Польщі (кінець 1944 - початок 1945 рр.)"
  •     Pikabu "Обратная сторона медали"
  •     Озёрск.Ru "Война и немцы"
  •     Імекс-ЛТД "Історичний календар Кіровоградщини на 2018 рік. Люди. Події. Факти"
  •     יד ושם - רשות הזיכרון לשואה ולגבורה "Vladimir Gelfand"
  •     Atchuup! "Soviet soldiers openly sexually harass German woman in Leipzig after WWII victory, 1945"
  •     Книга Мириам Гебхардт "Когда пришли солдаты. Изнасилование немецких женщин в конце Второй мировой войны"
  •     Coffe Time "Женщины освобождённой"
  •     Дилетант "Цена победы. Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Feldgrau.Info - Bоенная история "Подборка"
  •     Вечерний Брест "В поисках утраченного времени. Солдат Победы Аркадий Бляхер. Часть 9. Нелюбовь"
  •     Геннадий Красухин "Круглый год с литературой. Квартал четвёртый"
  •     Аргументы недели "Всю правду знает только народ. Почему фронтовые дневники совсем не похожи на кино о войне"
  •     Fanfics.me "Вспомним подвиги ветеранов!"
  •     VietInfo "Hồng quân, Nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945"
  •     Книга: Виталий Дымарский, Владимир Рыжков "Лица войны"
  •     Dozor "Про День Перемоги в Кіровограді, фейкових ветеранів і "липове" примирення"
  •     East European Jewish Affairs "Review of Dnevnik 1941-1946, by Vladimir Gel’fand"
  •     The book of Harriet Murav, Gennady Estraikh "Soviet Jews in World War II: Fighting, Witnessing, Remembering"
  •     TARINGA! "Las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     ВолиньPost "Еротика та війна: спогади про Любомль 1944 року"
  •     Anews "Молодые воспринимают войну в конфетном обличии"
  •     RTVi "«Война эта будет дикая». Что писали 22 июня 1941 года в дневниках"
  •     Tribun Manado "Nasib Kelam Perempuan Jerman Usai Nazi Kalah, Gadis Muda, Wanita Tua dan Hamil Diperkosa Bergantian"
  •     The book of Elisabeth Krimmer "German Women's Life Writing and the Holocaust: Complicity and Gender in the Second World War"
  •     ViewsBros  "WARTIME VIOLENCE AGAINST WOMEN"
  •     Xosé Manuel Núñez Seixas "El frente del Este : historia y memoria de la guerra germano-soviética, 1941-1945"
  •     اخبار المقطم و الخليفه " إغتصاب برلين الكبير"
  •     Русская семерка "В чьем плену хуже всего содержались женщины-военные на Второй мировой"
  •     Mail Online "Mass grave containing 1,800 German soldiers who perished at the Battle of Stalingrad is uncovered in Russia - 75 years after WWII's largest confrontation claimed 2 mln lives"
  •     PT. Kompas Cyber Media "Kuburan Massal 1.800 Tentara Jerman Ditemukan di Kota Volgograd"
  •     Công ty Cổ phần Quảng cáo Trực tuyến 24H "Nga: Sửa ống nước, phát hiện 1.800 hài cốt của trận đánh đẫm máu nhất lịch sử"
  •     LGMI News "Pasang Pipa Air, Tukang Temukan Kuburan Masal 1.837 Tentara Jerman"
  •     Quora "¿Cuál es un hecho sobre la Segunda Guerra Mundial que la mayoría de las personas no saben y probablemente no quieren saber?"
  •     "مجله مهاجرت  "آنچه روس‌ها در برلین انجام دادند!
  •     Музейний простiр  "Музей на Дніпрі отримав новорічні подарунки під ялинку"
  •     Bella Gelfand. Wie in Berlin Frau eines Rotarmisten Wladimir Gelfand getötet wurde  .. ..
  •     The book of Paul Roland "Life After the Third Reich: The Struggle to Rise from the Nazi Ruins"
  •     O Sentinela "Dois Milhões de Alemãs: O Maior Estupro em Massa da História foi um Crime Aliado-Soviético
  •     Stratejik Güvenlik "SAVAŞ DOSYASI : TARİHTEN BİR KARE – 2. DÜNYA SAVAŞI BİTİMİNDE ALMANYA’DA KADINLARA TOPLU TECAVÜZLER"
  •     Агентство новостей «Хакасия-Информ» "Кто остановит шоу Коновалова?"
  •     Isralike.org "Цена победы. Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Robert Dale “For what and for whom were we fighting?”: Red Army Soldiers, Combat Motivation and Survival Strategies on the Eastern Front in the Second World War
  •     "طرفداری "پایان رویای نازیسم / سقوط امپراطوری آدولف هیتلر
  •     Das Buch von Kerstin Bischl "Frontbeziehungen: Geschlechterverhältnisse und Gewaltdynamiken in der Roten Armee 1941-1945"
  •     Русская семерка "Красноармейцы или солдаты союзников: кто вызывал у немок больший страх"
  •     Kibalchish "Фрагменты дневников поэта-фронтовика В. Н. Гельфанда"
  •     History Magazine "Sõjapäevik leitnant Vladimir Gelfand"
  •     Magazine online "Vojnový denník poručíka Vladimíra Gelfanda"
  •     theБабель "Український лейтенант Володимир Гельфанд пройшов Другу світову війну від Сталінграда до Берліна"
  •     Znaj.UA "Жорстокі знущання та масові вбивства: злочини Другої світової показали в моторошних кадрах"
  •     Gazeta.ua "Масові вбивства і зґвалтування: жорстокі злочини Другої світової війни у фотографіях"
  •     PikTag "Знали вы о том, что советские солдаты ИЗНАСИЛОВАЛИ бессчетное число женщин по пути к Берлину?"
  •     Kerstin Bischl  "Sammelrezension: Alltagserfahrungen von Rotarmisten und ihr Verhältnis zum Staat"
  •     Конт "Несколько слов о фронтовом дневнике"
  •     Sherstinka "Német megszállók és nők. Trófeák Németországból - mi volt és hogyan"
  •     Олег Сдвижков "Красная Армия в Европе. По страницам дневника Захара Аграненко"
  •     X-True.Info "«Русские варвары» и «цивилизованные англосаксы»: кто был более гуманным с немками в 1945 году"
  •     Veröffentlichungen zur brandenburgischen Landesarchäologie "Zwischen Krieg und und Frieden: Waldlager der Roten Armee 1945"
  •     Sherstinka "Szovjet lányok megerőszakolása a németek által a megszállás alatt. Német fogságba esett nők"
  •     Dünya Haqqinda "Berlin zorlanmasi: İkinci Dünya Müharibəsi"
  •     Dioxland "NEMŠKIM VOJAKOM JE BILO ŽAL RUSKIH ŽENSK. VSE KNJIGE SO O: "VOJAŠKIH SPOMINIH NEMŠKEGA..."
  •     Actionvideo "Gewalt gegen deutsche Frauen durch Soldaten der Roten Armee. Entsetzliche Folter und Hinrichtungen durch japanische Faschisten während des Zweiten Weltkriegs!"
  •     Maktime "Was machten die Nazis mit den gefangenen sowjetischen Mädchen? Wer hat deutsche Frauen vergewaltigt und wie sie im besetzten Deutschland gelebt haben"
  •     Музей «Пам’ять єврейського народу та Голокост в Україні» отримав у дар унікальні експонати
  •     Sherstinka "Что творили с пленными женщинами фашисты. Жестокие пытки женщин фашистами"
  •     Bidinvest "Brutalitäten der Sowjetarmee - Über die Gräueltaten der sowjetischen "Befreier" in Europa. Was haben deutsche Soldaten mit russischen Frauen gemacht?"
  •     Русский сборник XXVII "Советские потребительские практики в «маленьком СССР», 1945-1949"
  •     Academic Studies Press. Oleg Budnitskii: "Jews at War: Diaries from the Front"
  •     Gazeta Chojeńska "Wojna to straszna trauma, a nie fajna przygoda"
  •     Historiadel.net "Crímenes de violación de la Segunda Guerra Mundial y el Ejército de EE. UU."
  •     화 요지식살롱 "2차세계대전 말, 소련에게 베를린을 점령당한 '독일 여자들'이 당한 치욕의 역사"
  •     The Global Domain News "As the soldiers did to captured German women"
  •     Quora "Você sabe de algum fato da Segunda Guerra Mundial que a maioria das pessoas não conhece e que, provavelmente, não querem saber?"
  •     MOZ.de "Als der Krieg an die Oder kam – Flucht aus der Festung Frankfurt"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні". "1 березня 1923 р. – народився Володимир Гельфанд"
  •     Wyborcza.pl "Ryk gwałconych kobiet idzie przez pokolenia. Mało kto się nim przejmuje"
  •     Cноб "Женщина — военный трофей. Польский историк о изнасилованиях в Европе во время Второй мировой"
  •     Refugo "O estupro da Alemanha"
  •     Historia National Geographic "la batalla de berlín durante la segunda guerra mundial"
  •     Politeka "Росіянам напередодні 9 травня нагадали про злочини в Німеччині: «Заплямували себе...»"
  •     Акценты "Советский офицер раскрыл тайны Второй мировой: рассказал без прикрас"
  •     БелПресса "Цена Победы. Какой была военная экономика"
  •     Lucidez "75 años de la rendición nazi: Los matices del “heroísmo” soviético"
  •     UM CANCERIANO SEM LAR "8 de Maio de 1945"
  •     Lasteles.com "La Caída de la Alemania Nazi: aniversario de la rendición de Berlin"
  •     Cloud Mind "Violence Against Women: The Rape Of Berlin WW2"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні" "8 ТРАВНЯ – ДЕНЬ ПАМ’ЯТІ І ПРИМИРЕННЯ"
  •     Lunaturaoficial "LIBROS QUE NO HICIERON HISTORIA: EL DIARIO DE LOS HORRORES"
  •     CUERVOPRESS "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     EU Today "The Rape of Berlin: Red Army atrocities in 1945"
  •     Издательство Яндекс + История будущего "Настоящий 1945"
  •     Вне строк "Похищение Берлина: зверства Красной армии в 1945 году"
  •     Frankfurter Allgemeine Zeitung "Erlebt Russland eine neue Archivrevolution?"
  •     The book of Beata Halicka "The Polish Wild West: Forced Migration and Cultural Appropriation in the Polish-german Borderlands, 1945-1948"
  •     Twentieth-Century Literature “A World of Tomorrow”: Trauma, Urbicide, and Documentation in A Woman in Berlin: Eight Weeks in the Conquered City
  •     Märkische Onlinezeitung "Sowjetische Spuren in Brandenburgs Wäldern"
  •     Revue Belge de Philologie et d’Histoire "Soviet Diaries of the Great Patriotic War"
  •     Der Spiegel "Rotarmisten und deutsche Frauen: "Ich gehe nur mit anständigen Russen"
  •     ReadSector "Mass grave of WWII Nazi paratroopers found in Poland contains 18 skeletons and tools with swastikas"
  •     ИноСМИ "Der Spiegel (Германия): «Я гуляю только с порядочными русскими"
  •     Actionvideo "Jak naziści szydzili z rosyjskich kobiet. Gwałt w Berlinie: nieznana historia wojny"
  •     Graf Orlov 33 "ДНЕВНИК В. ГЕЛЬФАНДА советского офицера РККА"
  •     Deutsche Welle  "Послевоенная Германия в дневниках и фотографиях"
  •     Deutsche Welle  "За что немки любили в 1945 году лейтенанта Красной армии?"
  •     Elke Scherstjanoi "Sieger leben in Deutschland: Fragmente einer ungeübten Rückschau. Zum Alltag sowjetischer Besatzer in Ostdeutschland 1945-1949"
  •     SHR32 "Rus əsgərləri alman qadınlarına necə istehza etdilər. Alman qadınlarını kim zorlayıb və onlar işğal olunmuş Almaniyada necə yaşayıblar"
  •     Детектор медіа "«Гра тіней»: є сенс продовжувати далі"
  •     Historia provinciae "Повседневная жизнь победителей в советской зоне оккупации Германии в воспоминаниях участников событий"
  •     Portal de Prefeitura "Artigo: “FRAU, KOMM!” O maior estupro coletivo da história
  •     Pikabu "Извращение или традиция, потерявшая смысл?"
  •     Русская Семерка "Владимир Гельфанд: от каких слов отказался «отец» мифа об изнасиловании немок советскими солдатами"
  •     Институт российской истории РАН "Вторая мировая и Великая Отечественная: к 75-летию окончания"
  •     Kozak UA "Як "діди" німкень паплюжили в 1945 році"
  •     Dandm "Cómo los nazis se burlaron de las mujeres rusas. Mujeres rusas violadas y asesinadas por los alemanes"
  •     Permnew.Ru "«Диван» Федора Вострикова. Литобъединение"
  •     Neurologystatus "Violence women in the Second World War. Shoot vagas: why soldiers rape women"
  •     Brunilda Ternova "Mass rapes by Soviet troops in Germany at the end of World War II"
  •     The book Stewart Binns "Barbarossa: And the Bloodiest War in History"
  •     Книга. Новое литературное обозрение: Будницкий Олег "Люди на войне"
  •     Леонід Мацієвський "9 травня – День перемоги над здоровим глуздом. Про згвалтовану Європу та Берлін"
  •     Полит.Ру "Люди на войне"
  •     #CОЦИАЛЬНАЯ ИСТОРИЯ #ПАМЯТЬ "Владимир Гельфанд: месяц в послевоенном Берлине"
  •     Новое литературное обозрение "Ирина Прохорова, Олег Будницкий, Иван Толстой: Люди на войне"
  •     Georgetown University "Explorations in Russian and Eurasian History": "Emotions and Psychological Survival in the Red Army, 1941–42"
  •     Forum24 "Co se dělo se zajatými rudoarmějkami? Jaký byl osud zajatých žen z Wehrmachtu?"
  •     Радио Свобода "Война и народная память"
  •     Лехаим "Двадцать второго июня..."
  •     Русская семёрка "Как изменилось отношение немок к красноармейцам в 1945 году"
  •     Исторический курьер "Героизм, герои и награды: «героическая сторона» Великой Отечественной войны в воспоминаниях современников"
  •     Коммерсантъ "Фронт и афронты"
  •     Русская семёрка "Владимир Гельфанд: что не так в дневниках автора мифа об «изнасилованной» Германии"
  •     Medium "The Brutal Rapes of Every German Female from Eight to Eighty"
  •     One News Box "How German women suffered largest mass rape in history by foreign solders"
  •     "نیمرخ "نقش زنان در جنگها - قسمت اول: زنان به مثابه قربانی جنگ
  •     Bolcheknig "Що німці робили з жінками. Уривок з щоденника дівчини, яку німці використовували як безкоштовну робочу силу. Життя в таборі"
  •     Nrgaudit "Рассказы немецких солдат о войне с русскими. Мнения немцев о русских солдатах во время Второй мировой войны"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні "На звороті знайомого фото"
  •     Новое литературное обозрение. Книга: Козлов, Козлова "«Маленький СССР» и его обитатели. Очерки социальной истории советского оккупационного сообщества"
  •     Sattarov "Mga babaeng sundalo sa pagkabihag ng Aleman. Kabanata limang mula sa librong "Pagkabihag. Ito ang ginawa ng mga Nazi sa mga nahuling kababaihan ng Soviet"
  •     Política Obrera "Sobre “José Pablo Feinmann y la violación en manada"
  •     Эхо Москвы "Цена победы. Люди на войне"
  •     SHR32 "How Russian soldiers mocked German women. Trophies from Germany - what it was and how. Who raped German women and how they lived in occupied Germany"
  •     Олег Сдвижков: "«Советских порядков не вводить!»  Красная армия в Европе 1944—1945 гг."
  •     Livejournal "Чья бы мычала"
  •     Newton Compton Editori. Stewart Binns "Operazione Barbarossa. Come Hitler ha perso la Seconda guerra mondiale"
  •     Kingvape "Rosa Kuleshovs Belichtung. Rosa Kuleshov ist die mysteriöseste Hellseherin der Sowjetzeit. Zwischen rot und grün"
  •     Kfdvgtu الجوائز من ألمانيا - ما كان عليه وكيف. الذين اغتصبوا الألمانية وكيف عاش في ألمانيا المحتلة
  •     nc1 "Αναμνήσεις στρατιωτών πρώτης γραμμής για Γερμανίδες. Οι απόψεις των Γερμανών για τους Ρώσους στρατιώτες κατά τον Β' Παγκόσμιο Πόλεμο"
  •     ik-ptz "Was haben deutsche Soldaten mit russischen Mädchen gemacht? Das haben die Nazis mit gefangenen sowjetischen Frauen gemacht"
  •     مراجعة عسكرية  نساء أوروبا المحررات من خلال عيون الجنود والضباط السوفيت (1944-1945)
  •     nc1 "Scrisori de soldați ruși despre germani. Cum au șocat femeile sovietice pe ocupanții germani"
  •     中 新健康娱乐网 "柏林战役德国女人 70年前苏军强奸了十万柏林妇女?"
  •     "پورتال برای دانش آموز. خودآموزی،  "نازی ها با زنان اسیر چه کردند؟ نحوه آزار نازی ها از کودکان در اردوگاه کار اجباری سالاسپیلس
  •     Русская Семерка "Каких штрафников в Красной Армии называли «эсэсовцами»"
  •     Голос Народу "Саша Корпанюк: Кто и кого изнасиловал в Германии?"
  •     Gorskie "Новые источники по истории Второй мировой войны: дневники"
  •     TransQafqaz.com "Fedai.az Araşdırma Qrupu"
  •     Ik-ptz "What did the Nazis do with the captured women. How the Nazis abused children in the Salaspils concentration camp"
  •     Евгений Матонин "22 июня 1941 года. День, когда обрушился мир"
  •     Ulisse Online "Per non dimenticare: orrori contro i bambini"
  •     Наука. Общество. Оборона "«Изнасилованная Германия»: из истории современных ментальных войн"
  •     Quora "Por que muitos soldados estupram mulheres durante guerras?"
  •     Stefan Creuzberger "Das deutsch-russische Jahrhundert: Geschichte einer besonderen Beziehung"
  •     პორტალი სტუდენტისთვის "როგორ დასცინოდნენ რუსი ჯარისკაცები გერმანელებს"
  •     Зеркало "Где и когда русское воинство ЧЕСТЬ потеряло?"
  •     WordPress.com Historywithatwist "How Russia has used rape as a weapon of war"
  •     Mai Khôi Info "Lính Liên Xô 'hãm hiếp phụ nữ Đức'"
  •     EU Political Report "Russia is a Country of Marauders and Murderers"
  •     "بالاترین  "روایت ستوان روس «ولادیمیر گلفاند» از «تجاوز جنسی» وحشیانه‌ی ارتش سرخ شوروی به «زنان آلمانی»/عکس
  •     TCH "Можемо повторити": як радянські солдати по-звірячому і безкарно ґвалтували німецьких жінок
  •     인사 이트 "2차 세계 대전 때에도 독일 점령한 뒤 여성 200만명 성폭행했던 러시아군"
  •     Pravda.Ru "Fake news about fake rapes in Ukraine to ruin Russian solder's image"
  •     Alexey Tikhomirov "The Stalin Cult in East Germany and the Making of the Postwar Soviet Empire, 1945-1961"
  •     Дилетант "Олег Будницкий / Человек на фоне эпох / Книжное казино. Истории"
  •     The Sault Star "OPINION: Suffering of children an especially ugly element of war"
  •     El Español "Por qué la Brutalidad del Ejército Ruso se Parece más a una Novela de Stephen King que de Orwell"
  •     Ratnik.tv "Одесса. Еврейский вопрос. Дорогами смерти"
  •     Алексей Митрофанов "Коммунальная квартира"
  •     Militaergeschichtliche Zeitschrift "Evakuierungs‑ und Kriegsschauplatz Mark Brandenburg"
  •     Raovatmaytinh "Phim cấp 3 tội ác tra tấn tình dục và hiếp dâm của phát xít đức phần 1"
  •     Apollo.lv "Kā Otrais pasaules karš noslēdzās ar PSRS armijas veiktu masveida izvarošanas kampaņu Vācijā"
  •     Как ў Беларусі "Who raped whom in Germany" / "Кто кого насиловал в Германии"
  •     Konkretyka "Діди-ґвалтівники, або міф про «воїнів-освободітєлєй»"війни"
  •     LinkedIn "Grandfathers-rapists, or the myth of "warriors-liberators"​. Typical Russian imperial character"
  •     Danielleranucci "Lit in the Time of War: Gelfand, Márquez, and Ung"
  •     Смоленская газета "Истинная правда и её фальшивые интерпретации"
  •     Дзен "Я влюбился в портрет Богоматери..." Из фронтовых дневников лейтенанта Владимира Гельфанда
  •     Дзен "Праздник Победы отчасти горек для меня..." Зарубежные впечатления офицера Красной армии Гельфанда
  •     UkrLineInfo "Жiноча смикалка: способи самозахисту від сексуального насилля в роки Другої світової війни"
  •     Memo Club. Владимир Червинский: "Одесские истории без хэппи энда"
  •     Thomas Kersting, Christoph Meißner, Elke Scherstjanoi "Die Waldlager der Roten Armee 1945/46: Archäologie und Geschichte"
  •     Goldenfront "Самосуд над полицаями в Одессе в 1944 году: что это было"
  •     Gedenkstätten Buchenwald "Nach dem Krieg. Spuren der sowjetischen Besatzungszeit in Weimar 1945-50: Ein Stadtrundgang"
  •     Historia National Geographic "la segunda guerra mundial al completo, historia del conflicto que cambió el mundo"
  •     સ્વર્ગારોહણ  "કેવી રીતે રશિયન સૈનિકોએ જર્મન લોકોની મજાક ઉડાવી"
  •     Absorbwell "Causas Y Consecuencias De La Segunda Guerra Mundial Resumen"
  •     לחימה יהודית  א. יהודים בצבא האדום
  •     Український світ "«Можем повторіть» — про звірства російських солдат під час Другої світової війни"
  •     Oleg Budnitskii, David Engel, Gennady Estraikh, Anna Shternshis: "Jews in the Soviet Union: A History: War, Conquest, and Catastrophe, 1939–1945"
  •     Andrii Portnov "Dnipro: An Entangled History of a European City"
  •     Татьяна Шишкова "Внеждановщина. Советская послевоенная политика в области культуры как диалог с воображаемым Западом"
  •     The Chilean "Roto". "VIOLADA"
  •     Дзен "Немок сажайте на мохнатые мотороллеры". Что сделали с пленными немками в Советском Союзе"
  •     ProNews "Σιλεσία 1945: Με εθνοκάθαρση η πρώτη τιμωρία των Γερμανών για τα εγκλήματα τους στο Β΄ ΠΠ"
  •     Livejournal "Одесситы - единственные в СССР - устроили самосуд в 1944 году"
  •     Scribd "Estupro em Massa de Alemãs"
  •     Музей «Пам’ять єврейського народу та Голокост в Україні» ЦЬОГО ДНЯ – 100-РІЧЧЯ ВІД ДНЯ НАРОДЖЕННЯ ВОЛОДИМИРА ГЕЛЬФАНДА
  •     Davidzon Radio "Владимир Гельфанд. Шокирующий дневник войны". Валерия Коренная в программе "Крылья с чердака"
  •     Quora "Open to the weather, lacking even primitive sanitary facilities, underfed, the prisoners soon began dying of starvation and disease"
  •     Infobae "El calvario de las mujeres tras la caída de Berlín: violaciones masivas del Ejército Rojo y ola de suicidios"
  •     Научная электронная библиотека "Военные и блокадные дневники в издательском репертуаре современной России (1941–1945)"
  •     Historywithatwist "How Russia has used rape as a weapon of war"
  •     Periodista Digital "Las terribles violaciones ocultas tras la caída de Berlín"
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