Portal de Prefeitura "Artigo: “FRAU, KOMM!” O maior estupro coletivo da história"


 
 
 
 
 
 
 

  Médicos atestaram que todas as mulheres, mesmo meninas de 8 a 12 anos, haviam sido estupradas – até uma senhora de 84 anos – e “assassinadas de maneira selvagem”. – Robert Gellately

  

Artigo: “FRAU, KOMM!” O maior estupro coletivo da história


  

Foto: Divulgação
   

Esse é um daqueles macabros episódios da nossa história recente que você não deve ter estudado na sua escola, mas que deveria.

Em 2013, na cidade polonesa de Gdnask (antiga cidade alemã de Danzig), o artista polonês Jerzy Bohdan Szumczyk produziu e ergueu uma escultura denominada “Frau, Komm!” (Venha cá, moça!). A obra, um soldado soviético estuprando uma mulher grávida, foi alçada com a intenção de homenagear as mais de 2 milhões de mulheres estupradas por militares soviéticos no final da 2ª Guerra Mundial, bem como protestar contra a presença de um monumento em homenagem ao exército vermelho, no centro de Gdnask. O embaixador russo em Varsóvia (capital da Polônia) Alexandre Alekseev declarou na ocasião: “Estou profundamente consternado pela atitude de um estudante de Belas Artes de Gdansk, que, com sua pseudoarte, insultou a memória dos mais de 600.000 soldados soviéticos mortos pela liberdade e independência da Polônia”. Inclusive a promotoria de Gnask afirmou, à época, que iria avaliar se o artista iria responder por “incitação ao ódio racial ou nacional”.

   
A escultura, denominada “Komm Frau” (“Venha Cá, Mulher”, em tradução livre).
   

Mesmo nos nossos dias, pós-queda do Muro de Berlim, o assunto ainda é tabu na Rússia, com a imprensa local rejeitando o tema regularmente e dizendo tratar-se de um “mito espalhado pelo Ocidente”, e com lei obrigando qualquer pessoa que deprecie a história da Rússia na Segunda Guerra Mundial a pagar multa, ou mesmo ser presa por até cinco anos em função da (má?) conduta.

Mas, infelizmente, não é só na Rússia que o assunto tenta ser abafado. Pessoas ao redor do mundo que se identificam com o regime e a figura do ditador Josef Stálin tentam negar que o evento tenha sequer existido, acusando todo aquele que expõe os fatos de como: “propagandista do imperialismo”. Essa afirmação não poderia ser mais absurda. E, para que o leitor conheça com mais detalhes essas história, deixaria uma série de citações de livros, documentos, e testemunhas que falam sobre o assunto.

Uma das várias fontes que revelam o que ocorreu é o diário do tenente soviético Vladimir Gelfand, onde relatou situações como: “As alemães capturadas disseram que estavam vigiando seus maridos mortos. Elas devem ser destruídas sem piedade. Nossos soldados sugeriram esfaqueamento das genitais, mas eu apenas as executaria”; disse ainda “Com horror em seus rostos, elas me disseram o que tinha acontecido na primeira noite da chegada do Exército Vermelho. ‘Eles cutucaram aqui a noite toda’ (explicou a garota alemã, levantando a saia) […] ‘Eles eram velhos, alguns estavam cobertos de espinhas e todos eles montaram em mim e me cutucaram – não menos do que 20 homens’ […]‘Eles estupraram minha filha na minha frente e eles ainda podem voltar e estuprá-la de novo’”.


Tenente Soviético Vladimir Gelfand.
   
Uma das vítimas de evento macabro foi Ingeborg Bullert, com 20 anos à época. Bullert passou quase setenta anos para falar sobre o que ocorreu com ela naquele período, mas relatou que: “De repente, havia dois soldados soviéticos apontando revólveres para mim. Um deles me obrigou a me expor e me estuprou, então eles trocaram de lugar e o outro me estuprou. Pensei que ia morrer, que eles iam me matar”. Ele lembrou ainda que as mulheres entre 15 e 55 anos tinham que fazer exames para doenças sexualmente transmissíveis para conseguir cupons de comida.
     
Ingeborg Bullert com 20 anos à esquerda e com 90 anos à direita.
     
Mais uma vítima foi a alemã Emma Korn que em interrogatório do exército soviético afirmou: “Em 3 de fevereiro as tropas da linha de frente do Exército Vermelho entraram na cidade. Invadiram o nosso porão e nos estupraram na frente de crianças. Em 5 de fevereiro vieram três soldados e em 6 de fevereiro oito soldados bêbados também nos estupraram e surraram”. Três dias depois as mulheres tentaram matar as crianças e a si mesmas cortando todos os pulsos.
     
Mulheres cometem suicídio numa praça em Berlim.
     
No livro A Maldição de Stálin, o historiador canadense Robert Gellately não deixa o assunto passar batido e comenta: “Ocasionalmente, quando o Exército Vermelho recuava por breve período de tempo, as pessoas tinham a oportunidade de ver o que as esperava, como ocorreu no vilarejo de Nemmersdorf (Maiakovskoie) na Prússia Oriental, em outubro de 1944. A Wehrmacht reportou que em uma fazenda ‘os corpos de duas mulheres nuas tinham sido pregados pelas mãos nas duas portas do celeiro’. Lá dentro os alemães encontraram mais de 73 cadáveres. Médicos atestaram que todas as mulheres, mesmo meninas de 8 a 12 anos, haviam sido estupradas – até uma senhora de 84 anos – e ‘assassinadas de maneira selvagem’. O relato não foi invenção e o abuso não se limitou às mulheres alemães, pois um relatório polonês, de 19 de março de 1945, de uma região próxima, descreveu história semelhante sobre o Exército Vermelho, com detalhes horripilantes demais para serem repetidos aqui.”.
     
Fotografia tirada pela SS de uma família morta. As duas mulheres apresentavam sinais de estupro.
     
O aclamado historiador Antony Beevor no seu livro Berlim 1945: A Queda, diz que “O pior erro das autoridades militares alemães tinha sido sua recusa em destruir os estoques de bebidas alcoólicas no itinerário do avanço do Exército Vermelho. Esta decisão baseava-se na ideia de que um inimigo bêbado não poderia lutar. De modo trágico para a população feminina, contudo, era exatamente do que os soldados do Exército Vermelho pareciam precisar para tomar coragem para os estupros, assim como para comemorar o fim de uma guerra tão terrível. A rodada de comemorações da vitória não significou o fim do medo em Berlim. Muitas mulheres alemães foram estupradas como parte das extensas comemorações.”.
     
Soldados soviéticos molestando uma mulher alemã publicamente.
     

Novamente Gellately, ao tentar explicar as motivações para aquela conduta da tropa diz: “Qual a origem de tal comportamento? Parte dele era consequência da ferocidade do combate, mas alguma dose podia ser retraçada ao sistema stalinista de justiça militar. Os soldados soviéticos recebiam punições terríveis pelo descumprimento de ordens. (…) As duras punições e as horríveis experiências em combate enraiveciam os soldados.”.

Em outro livro seu, Lênin, Stálin e Hitler, o historiador comenta que: “Stálin prometeu que as forças invasoras não ‘molestariam’ a população pacífica, mas essa afirmação foi desmentida pelos eventos. Cartazes soviéticos espalharam no início de 1945 o tom do horror que viria pela frente: ‘Soldado do Exército Vermelho: Você agora está em solo alemão; a hora da vingança chegou!’ Uma ordem de Jukov, de janeiro, tinha o seguinte enunciado: ‘Desgraça para a terra dos assassinos. Nós teremos nossa terrível vingança por tudo.’ Uma diretiva ao Exército Vermelho, na véspera da entrada no leste da Prússia, afirmou que ‘no solo alemão há somente um senhor – o soldado soviético, ele é tanto o juiz como o punidor pelos tormentos sofridos por seus pais e mães, pelas cidades e vilas destruídas… lembrem-se de que seus amigos não estão ali, só os parentes dos assassinos e opressores’. Diretrizes e ordens eram transmitidas de muitas maneiras. Oficiais de baixo escalão diziam que tinham de incentivar o soldado a ‘sair da trincheira de defrontar-se com as metralhadoras mais uma vez. Mas, agora, com esta ordem, tudo está claro: ele vai chegar à Alemanha e lá tudo é seu – bens, mulheres, faça o que quiser! Vá com tudo! Assim os netos e bisnetos deles se lembrarão e terão medo’”.

     
Garota alemã encontrada morta em Messendorf, 1944. Documentário Hellstorm.
     

Para os que a essa altura ainda possam estar imaginando que Stálin nada sabia sobre esses estupros em massa, vos digo em alto e bom som que estão totalmente enganados. Vejam a resposta, segundo Milovan Djilas no seu livro Conversações com Stálin, que Stálin deu a uma delegação visitante de comunistas iugoslavos que reclamaram dos estupros do Exército Vermelho em seu país: Será que eles não podiam ter um pouco de compreensão, perguntou, “se um soldado, que cruzou milhares de quilômetros através de sangue, fogo e morte, se diverte com uma mulher ou pega alguma ninharia?”. Antony Beevor também relata que: “Beria e Stálin, lá em Moscou, sabiam perfeitamente o que estava acontecendo. […] A atitude do Exército Vermelho para com as mulheres se tornara abertamente possessiva, em especial depois que o próprio Stalin interveio para permitir aos oficiais manter uma ‘esposa de campanha’. […] Essas moças, escolhidas como amantes pelos oficiais superiores, costumavam ser sinaleiras do quartel-general, secretária ou enfermeiras – jovens militares”.

Beevor ao final do seu livro nos apresenta o número estimado de vítimas bem como as reações dessas mulheres: “Os berlinenses recordam que, como todas as janelas tinham sido explodidas, era possível ouvir os gritos toda noite. As estimativas dos dois principais hospitais de Berlim variavam entre 95 mil e 130 mil vítimas de estupro. Um médico deduziu que, das cerca de 100 mil mulheres estupradas em Berlim, umas 10 mil morreram em decorrência, a maioria de suicídio. A taxa de mortalidade foi considerada muito mais alta entre o 1,4 milhão de mulheres que sofreram na Prússia Oriental, na Pomerânia e na Silésia. No total, acredita-se que pelo menos 2 milhões de alemães foram estupradas e uma minoria substancial, ou até uma maioria, parece ter sofrido estupros múltiplos. Uma amiga de Ursula von Kardorff e da espiã soviética Schulze-Boysen foi estuprada por ’23 soldados, um depois do outro.’ Teve de levar pontos no hospital depois disso. As reações das mulheres alemães à experiência do estupro variaram muito. Para muitas vítimas, em especial mocinhas bem guardadas que tinham pouca ideia do que estava lhes acontecendo, os efeitos psicológicos podiam ser devastadores. O relacionamento com homens tornava-se extremamente difícil, muitas vezes pelo resto da vida. Em geral as mães estavam muito mais preocupadas com os filhos, e esta prioridade as fazia superar o que tinham sofrido. Outras mulheres, tanto jovens quanto adultas, simplesmente tentavam apagar a experiência.”

   
(FRAU, KOMM) Mãe e filha ajoelhadas e surradas. A filha acabara de ser estuprada. Berlim ocupada pelos soviéticos (1945).
     

E Gellately conclui: “Quando o estupro não era encorajado, era tolerado, e pelo menos no início da invasão não foi punido. O Exército Vermelho não apenas conduziu uma campanha de estupro jamais vista ante na história moderna europeia, como os soldados ainda humilharam as vítimas de modos desprezíveis. Tampouco pouparam as mulheres de seus próprios aliados.”.

Pois bem, esse foi o maior estupro coletivo de que se tem registro na história humana. Com fontes inesgotáveis essa é uma história que tem repercussões até os dias de hoje, e que não pode ser esquecida ou apagada, em memória de todas essas pobres mulheres.

Por: Jason Medeiros

  

Jason de Almeida Barroso Medeiros, 26 anos, bacharelando em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco; Oficial da Reserva pelo CPOR/R; Entusiasta da filosofia política e editor do perfil @ocontribuinteoriginal no Instagram.

     
 

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Portugiesisch 


  Ärzte attestierten, dass alle Frauen, sogar 8- bis 12-jährige Mädchen, vergewaltigt und "wild ermordet" worden seien, sogar eine 84-jährige.. – Robert Gellately

 

"FRAU, KOMM!" Die größte Gruppenvergewaltigung der Geschichte


  

Foto: Offenlegung
   
Dies ist eine dieser makaberen Episoden aus unserer jüngsten Geschichte, die Sie wahrscheinlich nicht an Ihrer Schule hätten studieren sollen, aber Sie sollten.

2013 produzierte und errichtete der polnische Künstler Jerzy Bohdan Szumczyk im polnischen Danzig (ehemals Danzig) die Skulptur „Frau, Komm!“ (Komm her, Dame!). Das Werk, ein sowjetischer Soldat, der eine schwangere Frau vergewaltigt, wurde entworfen, um die mehr als 2 Millionen Frauen zu ehren, die am Ende des Zweiten Weltkriegs von sowjetischen Militärs vergewaltigt wurden, sowie als Protest gegen das Vorhandensein eines Denkmals zu Ehren der Roten Armee , im Zentrum von Danzig. Der russische Botschafter in Warschau (Hauptstadt Polens) Alexandre Alekseev erklärte damals: „Ich bin zutiefst bestürzt über die Haltung eines Danziger Kunststudenten, der mit seiner Pseudokunst das Andenken von mehr als 600.000 sowjetischen Soldaten beleidigte für die Freiheit und Unabhängigkeit Polens getötet“. Sogar die Staatsanwaltschaft von Gnask sagte damals, sie werde prüfen, ob der Künstler wegen "Aufstachelung zu Rassen- oder Nationalhass" reagieren würde.
   
Die Skulptur mit dem Namen „Komm Frau“ („Komm her, Frau“, in freier Übersetzung).
   
Auch in unseren Tagen, nach dem Fall der Berliner Mauer, ist das Thema in Russland immer noch tabu. Die lokale Presse lehnt das Thema regelmäßig ab und nennt es einen „im Westen verbreiteten Mythos“ und das Gesetz bindet jeden, der Russlands Zweiten Weltkrieg herabwürdigt Geschichte durch Zahlung einer Geldstrafe oder sogar eine Freiheitsstrafe von bis zu fünf Jahren für (Fehl?) Verhalten.

Aber leider wird das Thema nicht nur in Russland vertuscht. Menschen auf der ganzen Welt, die sich mit dem Regime und der Figur des Diktators Josef Stalin identifizieren, versuchen zu leugnen, dass das Ereignis überhaupt existiert hat, und beschuldigen jeden, der die Fakten entlarvt, als "Propagandisten des Imperialismus". Diese Aussage könnte absurder nicht sein. Und damit der Leser diese Geschichten genauer kennt, möchte ich eine Reihe von Zitaten aus Büchern, Dokumenten und Zeugen hinterlassen, die sich mit diesem Thema befassen.

Eine von mehreren Quellen, die enthüllen, was passiert ist, ist das Tagebuch des sowjetischen Leutnants Wladimir Gelfand, in dem er über Situationen berichtete wie: „Die gefangenen Deutschen sagten, sie würden ihre toten Ehemänner beobachten. Sie müssen gnadenlos vernichtet werden. Unsere Soldaten schlugen vor, in die Genitalien zu stechen, aber ich würde sie einfach hinrichten“; „Mit Entsetzen im Gesicht erzählten sie mir, was in der ersten Nacht nach der Ankunft der Roten Armee passiert war. 'Die haben die ganze Nacht hier gestochert' (erklärte die Deutsche und hob ihren Rock) […] Sie haben meine Tochter vor meinen Augen vergewaltigt und können immer noch zurückkommen und sie wieder vergewaltigen'“.
Sowjetischer Leutnant Vladimir Gelfand.
   
Eines der Opfer dieses makabren Ereignisses war die damals 20-jährige Ingeborg Bullert. Bullert verbrachte fast siebzig Jahre damit, darüber zu sprechen, was damals mit ihr passiert war, berichtete jedoch: „Plötzlich waren da zwei sowjetische Soldaten, die Gewehre auf mich richteten. Einer von ihnen zwang mich, mich zu entblößen und vergewaltigte mich, also wechselten sie die Plätze und der andere vergewaltigte mich. Ich dachte, ich würde sterben, dass sie mich töten würden.“ Er erinnerte auch daran, dass Frauen zwischen 15 und 55 Jahren Tests auf sexuell übertragbare Krankheiten machen mussten, um Essensmarken zu erhalten.
     
Ingeborg Bullert ist links 20 und rechts 90 Jahre alt.
     
Ein weiteres Opfer war die Deutsche Emma Korn, die im Verhör der Sowjetarmee erklärte: „Am 3. Februar drangen die Fronttruppen der Roten Armee in die Stadt ein. Sie brachen in unseren Keller ein und vergewaltigten uns vor den Augen der Kinder. Am 5. Februar kamen drei Soldaten und am 6. Februar haben uns auch acht betrunkene Soldaten vergewaltigt und geschlagen“. Drei Tage später versuchten die Frauen, die Kinder und sich selbst zu töten, indem sie alle ihre Handgelenke aufschlitzten.
     
Frauen begehen auf einem Platz in Berlin Selbstmord.
     
In dem Buch The Curse of Stalin lässt sich der kanadische Historiker Robert Gellately nicht von der Sache abbringen und kommentiert: „Wenn sich die Rote Armee für kurze Zeit zurückzog, hatten die Leute die Gelegenheit, zu sehen, was sie erwartete, wie es geschah im Dorf Nemmersdorf (Mayakovskoie) in Ostpreußen, Oktober 1944. Die Wehrmacht berichtete, auf einem Bauernhof seien "die Leichen zweier nackter Frauen mit den Händen an die beiden Scheunentore genagelt worden". Im Inneren fanden die Deutschen mehr als 73 Leichen. Ärzte attestierten, dass alle Frauen, sogar 8- bis 12-jährige Mädchen, vergewaltigt und „wild ermordet“ worden seien – sogar eine 84-jährige. Der Bericht war keine Erfindung und der Missbrauch war nicht auf deutsche Frauen beschränkt, da ein polnischer Bericht vom 19. März 1945 aus einer nahegelegenen Region eine ähnliche Geschichte über die Rote Armee beschrieb, zu grausam, um hier wiederholt zu werden.“
     
Fotografia tirada pela SS de uma família morta. As duas mulheres apresentavam sinais de estupro.
     
Der gefeierte Historiker Antony Beevor sagt in seinem Buch Berlin 1945: The Fall: „Der schlimmste Fehler der deutschen Militärbehörden war ihre Weigerung, die Bestände an alkoholischen Getränken auf dem Weg des Vormarsches der Roten Armee zu vernichten. Diese Entscheidung basierte auf der Idee, dass ein betrunkener Feind nicht kämpfen konnte. Tragischerweise für die weibliche Bevölkerung war es jedoch genau das, was die Soldaten der Roten Armee zu brauchen schienen, um den Mut zu den Vergewaltigungen zu fassen und dem Ende eines so schrecklichen Krieges zu gedenken. Die Runde der Siegesfeiern bedeutete nicht das Ende der Angst in Berlin. Im Rahmen der umfangreichen Feierlichkeiten wurden viele deutsche Frauen vergewaltigt.“
     
Sowjetische Soldaten belästigen eine deutsche Frau öffentlich.
     
Wiederum sagt Gellately beim Versuch, die Motive für dieses Truppenverhalten zu erklären: „Was ist der Ursprung eines solchen Verhaltens? Einiges davon war das Ergebnis der Heftigkeit der Kämpfe, aber einiges davon konnte auf das stalinistische System der Militärjustiz zurückgeführt werden. Sowjetische Soldaten erhielten schreckliche Strafen, weil sie Befehle nicht befolgten. (…) Die harten Strafen und die schrecklichen Erfahrungen im Kampf machten die Soldaten wütend.“

In einem anderen Buch von ihm, Lenin, Stalin und Hitler, kommentiert der Historiker: „Stalin hat versprochen, dass die Invasionskräfte die friedliche Bevölkerung nicht ‚drangsalieren' würden, aber diese Behauptung wurde durch die Ereignisse widerlegt. Sowjetische Plakate gaben Anfang 1945 den Ton für das vor uns liegende Grauen an: „Soldat der Roten Armee: Sie befinden sich jetzt auf deutschem Boden; die Zeit der Rache ist gekommen!“ Ein Befehl von Schukow vom Januar lautete: Schande für das Land der Attentäter. Wir werden für alles unsere schreckliche Rache haben.“ Eine Direktive an die Rote Armee am Vorabend des Einmarsches in Ostpreußen besagte: „Auf deutschem Boden gibt es nur einen Herrn – den sowjetischen Soldaten, er ist zugleich Richter und Bestrafer für die erlittenen Qualen, für deine Väter und Mütter, für die zerstörten Städte und Dörfer... denk daran, dass deine Freunde nicht da sind, nur die Verwandten der Mörder und Unterdrücker.' Weisungen und Anordnungen wurden auf vielfältige Weise übermittelt. Niedrige Beamte sagten, sie müssten den Soldaten ermutigen, den Graben zu verlassen und sich noch einmal den Maschinengewehren zu stellen. Aber jetzt, mit dieser Bestellung, ist alles klar: Er wird in Deutschland ankommen und dort gehört alles dir – Ware, Frauen, mach was du willst! Geh mit allem! So werden sich ihre Enkel und Urenkel erinnern und Angst haben‘“.
     
Deutsches Mädchen tot in Messendorf aufgefunden, 1944. Hellstorm-Dokumentation.
     
Für diejenigen unter Ihnen, die sich vielleicht noch einbilden, dass Stalin nichts von diesen Massenvergewaltigungen wusste, sage ich Ihnen laut, dass Sie völlig falsch liegen. Siehe die Antwort, so Milovan Djilas in seinem Buch Gespräche mit Stalin, das Stalin einer Besuchsdelegation jugoslawischer Kommunisten gab, die sich über die Vergewaltigungen der Roten Armee in ihrem Land beschwerten: Könnten sie nicht ein wenig Verständnis haben, fragte er: amüsiert sich ein Soldat, der Tausende von Kilometern durch Blut, Feuer und Tod zurückgelegt hat, mit einer Frau oder fängt eine Kleinigkeit? Antony Beevor berichtet auch: „Beria und Stalin, zurück in Moskau, wussten genau, was vor sich ging. […] Die Haltung der Roten Armee gegenüber Frauen war offenkundig besitzergreifend geworden, besonders nachdem Stalin selbst eingegriffen hatte, um Offizieren zu erlauben, eine „Kampagnenfrau“ zu behalten. […] Diese Mädchen, die von höheren Offizieren als Liebhaber ausgewählt wurden, waren früher Signalgeber, Sekretärinnen oder Krankenschwestern des Hauptquartiers – junge Soldaten“.

Beevor stellt am Ende seines Buches die geschätzte Zahl der Opfer sowie die Reaktionen dieser Frauen vor: „Die Berliner erinnern sich, dass, da alle Fenster gesprengt worden waren, man jede Nacht die Schreie hören konnte. Schätzungen der beiden großen Berliner Krankenhäuser lagen zwischen 95.000 und 130.000 Vergewaltigungsopfern. Ein Arzt folgerte, dass von den fast 100.000 in Berlin vergewaltigten Frauen etwa 10.000 daran starben, die meisten durch Selbstmord. Die Sterberate wurde unter den 1,4 Millionen Frauen, die in Ostpreußen, Pommern und Schlesien litten, als viel höher eingeschätzt. Insgesamt sollen mindestens 2 Millionen Deutsche vergewaltigt worden sein, und eine beträchtliche Minderheit oder sogar die Mehrheit scheint mehrere Vergewaltigungen erlitten zu haben. Eine Freundin von Ursula von Kardorff und sowjetischem Spion Schulze-Boysen wurde von „23 Soldaten hintereinander“ vergewaltigt. Danach musste sie im Krankenhaus genäht werden. Die Reaktionen deutscher Frauen auf die Vergewaltigungserfahrungen waren sehr unterschiedlich. Für viele Opfer, insbesondere gut bewachte junge Frauen, die wenig Ahnung hatten, was mit ihnen geschah, konnten die psychologischen Auswirkungen verheerend sein. Beziehungen zu Männern wurden extrem schwierig, oft für den Rest ihres Lebens. Im Allgemeinen machten sich Mütter viel mehr Sorgen um ihre Kinder, und diese Priorität ließ sie das Leiden überwinden. Andere Frauen, sowohl junge als auch erwachsene, versuchten einfach, diese Erfahrung auszulöschen.“
   
(FRAU, KOMM) Mutter und Tochter knien und geschlagen. Die Tochter war gerade vergewaltigt worden. Sowjetisch besetztes Berlin (1945).
     
Und Gellately folgert: „Wenn Vergewaltigung nicht gefördert wurde, wurde sie toleriert und zumindest zu Beginn der Invasion nicht bestraft. Die Rote Armee führte nicht nur eine in der modernen europäischen Geschichte noch nie dagewesene Vergewaltigungskampagne durch, die Soldaten demütigten die Opfer auch auf abscheuliche Weise. Sie verschonten auch keine Frauen vor ihren eigenen Verbündeten.“

Nun, das war die größte Massenvergewaltigung in der Geschichte der Menschheit. Mit unerschöpflichen Quellen ist dies eine Geschichte, die bis heute nachwirkt und die nicht vergessen oder gelöscht werden kann, in Erinnerung an all diese armen Frauen.

Von: Jason Medeiros

 

Jason de Almeida Barroso Medeiros, 26, Studium der Rechtswissenschaften an der Katholischen Universität Pernambuco; Reserveoffizier von CPOR/R 

Entusiasta da filosofia política e editor do perfil @ocontribuinteoriginal no Instagram.

     
 
   

   


       
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  •     Das Buch von Roland Thimme: "Rote Fahnen über Potsdam 1933 - 1989: Lebenswege und Tagebücher"
  •     Das Buch von Bernd Vogenbeck, Juliane Tomann, Magda Abraham-Diefenbach: "Terra Transoderana: Zwischen Neumark und Ziemia Lubuska"
  •     Das Buch von Sven Reichardt & Malte Zierenberg: "Damals nach dem Krieg Eine Geschichte Deutschlands - 1945 bis 1949"
  •     Lothar Gall & Barbara Blessing: "Historische Zeitschrift Register zu Band 276 (2003) bis 285 (2007)"
  •     Wyborcza.pl "Kłopotliwy pomnik w mieście z trudną historią"
  •     Kollektives Gedächtnis "Erinnerungen an meine Cousine Dora aus Königsberg"
  •     Das Buch von Ingeborg Jacobs: "Freiwild: Das Schicksal deutscher Frauen 1945"
  •     Wyborcza.pl "Strącona gwiazda wdzięczności"
  •     Закон i Бiзнес "Двічі по двісті - суд честі"
  •     Радио Свобода "Красная армия. Встреча с Европой"
  •     DEP "Stupri sovietici in Germania (1944-45)"
  •     Дніпропетровський національний історичний музей ім. Яворницького "Музей і відвідувач: методичні розробки, сценарії, концепції. Листи з 43-го"
  •     Explorations in Russian and Eurasian History "The Intelligentsia Meets the Enemy: Educated Soviet Officers in Defeated Germany, 1945"
  •     DAMALS "Deutschland-Tagebuch 1945-1946. Gedankenwelt des Siegers"
  •     Das Buch von Pauline de Bok: "Blankow oder Das Verlangen nach Heimat"
  •     Das Buch von Ingo von Münch: "Frau, komm!": die Massenvergewaltigungen deutscher Frauen und Mädchen 1944/45"
  •     Das Buch von Roland Thimme: "Schwarzmondnacht: Authentische Tagebücher berichten (1933-1953). Nazidiktatur - Sowjetische Besatzerwillkür"
  •     История государства "Миф о миллионах изнасилованных немок"
  •     Das Buch Alexander Häusser, Gordian Maugg: "Hungerwinter: Deutschlands humanitäre Katastrophe 1946/47"
  •     Heinz Schilling: "Jahresberichte für deutsche Geschichte: Neue Folge. 60. Jahrgang 2008"
  •     Jan M. Piskorski "WYGNAŃCY: Migracje przymusowe i uchodźcy w dwudziestowiecznej Europie"
  •     Wayne State "The Cultural Memory Of German Victimhood In Post-1990 Popular German Literature And Television"
  •     Deutschlandradio "Heimat ist dort, wo kein Hass ist"
  •     Journal of Cold War Studies "Wladimir Gelfand, Deutschland-Tagebuch 1945–1946: Aufzeichnungen eines Rotarmisten"
  •     ЛЕХАИМ "Евреи на войне. Солдатские дневники"
  •     Частный Корреспондент "Победа благодаря и вопреки"
  •     Перспективы "Сексуальное насилие в годы Второй мировой войны: память, дискурс, орудие политики"
  •     Радиостанция Эхо Москвы & RTVi "Не так" с Олегом Будницким: Великая Отечественная - солдатские дневники"
  •     Books Llc "Person im Zweiten Weltkrieg /Sowjetunion/ Georgi Konstantinowitsch Schukow, Wladimir Gelfand, Pawel Alexejewitsch Rotmistrow"
  •     Das Buch von Jan Musekamp: "Zwischen Stettin und Szczecin - Metamorphosen einer Stadt von 1945 bis 2005"
  •     Encyclopedia of safety "Ladies liberated Europe in the eyes of Russian soldiers and officers (1944-1945 gg.)"
  •     Азовские греки "Павел Тасиц"
  •     Newsland "СМЯТЕНИЕ ГРОЗНОЙ ОСЕНИ 1941 ГОДА"
  •     Wallstein "Demokratie im Schatten der Gewalt: Geschichten des Privaten im deutschen Nachkrieg"
  •     Вестник РГГУ "Болезненная тема второй мировой войны: сексуальное насилие по обе стороны фронта"
  •     Das Buch von Jürgen W. Schmidt: "Als die Heimat zur Fremde wurde"
  •     ЛЕХАИМ "Евреи на войне: от советского к еврейскому?"
  •     Gedenkstätte/ Museum Seelower Höhen "Die Schlacht"
  •     The book of Frederick Taylor "Exorcising Hitler: The Occupation and Denazification of Germany"
  •     Огонёк "10 дневников одной войны"
  •     The book of Michael Jones "Total War: From Stalingrad to Berlin"
  •     Das Buch von Frederick Taylor "Zwischen Krieg und Frieden: Die Besetzung und Entnazifizierung Deutschlands 1944-1946"
  •     WordPress.com "Wie sind wir Westler alt und überklug - und sind jetzt doch Schmutz unter ihren Stiefeln"
  •     Олег Будницкий: "Архив еврейской истории" Том 6. "Дневники"
  •     Åke Sandin "Är krigets våldtäkter en myt?"
  •     Michael Jones: "El trasfondo humano de la guerra: con el ejército soviético de Stalingrado a Berlín"
  •     Das Buch von Jörg Baberowski: "Verbrannte Erde: Stalins Herrschaft der Gewalt"
  •     Zeitschrift fur Geschichtswissenschaft "Gewalt im Militar. Die Rote Armee im Zweiten Weltkrieg"
  •     Ersatz-[E-bok] "Tysk dagbok 1945-46"
  •     The book of Michael David-Fox, Peter Holquist, Alexander M. Martin: "Fascination and Enmity: Russia and Germany as Entangled Histories, 1914-1945"
  •     Елена Сенявская "Женщины освобождённой Европы глазами советских солдат и офицеров (1944-1945 гг.)"
  •     The book of Raphaelle Branche, Fabrice Virgili: "Rape in Wartime (Genders and Sexualities in History)"
  •     (סקירה   צבאית נשים של אירופה המשוחררת דרך עיניהם של חיילים וקצינים סובייטים (1944-1945
  •     БезФорматаРу "Хоть бы скорей газетку прочесть"
  •     ВЕСТНИК "Проблемы реадаптации студентов-фронтовиков к учебному процессу после Великой Отечественной войны"
  •     Zeitschrift für Geschichtswissenschaft 60 (2012), 12
  •     Все лечится "10 миллионов изнасилованных немок"
  •     Симха "Еврейский Марк Твен. Так называли Шолома Рабиновича, известного как Шолом-Алейхем"
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique: 1941-1945" (Histoires d'aujourd'hui) E-Book
  •     Annales: Nathalie Moine "La perte, le don, le butin. Civilisation stalinienne, aide étrangère et biens trophées dans l’Union soviétique des années 1940"
  •     Das Buch von Beata Halicka "Polens Wilder Westen. Erzwungene Migration und die kulturelle Aneignung des Oderraums 1945 - 1948"
  •     Das Buch von Jan M. Piskorski "Die Verjagten: Flucht und Vertreibung im Europa des 20. Jahrhundert"
  •     "آسو  "دشمن هرگز در نمی‌زن
  •     Уроки истории. ХХ век. Гефтер. "Антисемитизм в СССР во время Второй мировой войны в контексте холокоста"
  •     Ella Janatovsky "The Crystallization of National Identity in Times of War: The Experience of a Soviet Jewish Soldier"
  •     Word War II Multimedia Database "Borgward Panzerjager At The Reichstag"
  •     Militaergeschichtliche Zeitschrift "Buchbesprechungen"
  •     Всеукраинский еженедельник Украина-Центр "Рукописи не горят"
  •     Bücher / CD-s / E-Book von Niclas Sennerteg "Nionde arméns undergång: Kampen om Berlin 1945"
  •     Das Buch von Michaela Kipp: "Großreinemachen im Osten: Feindbilder in deutschen Feldpostbriefen im Zweiten Weltkrieg"
  •     Петербургская газета "Женщины на службе в Третьем Рейхе"
  •     Володимир Поліщук "Зроблено в Єлисаветграді"
  •     Deutsch-Russisches Museum Berlin-Karlshorst. Katalog zur Dauerausstellung / Каталог постоянной экспозиции
  •     Clarissa Schnabel "The life and times of Marta Dietschy-Hillers"
  •     Alliance for Human Research Protection "Breaking the Silence about sexual violence against women during the Holocaust"
  •     Еврейский музей и центр толерантности. Группа по работе с архивными документами"
  •     Эхо Москвы "ЦЕНА ПОБЕДЫ: Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Bok / eBok: Anders Bergman & Emelie Perland "365 dagar: Utdrag ur kända och okända dagböcker"
  •     РИА Новости "Освободители Германии"
  •     Das Buch von Miriam Gebhardt "Als die Soldaten kamen: Die Vergewaltigung deutscher Frauen am Ende des Zweiten Weltkriegs"
  •     Petra Tabarelli "Vladimir Gelfand"
  •     Das Buch von Martin Stein "Die sowjetische Kriegspropaganda 1941 - 1945 in Ego-Dokumenten"
  •     Książka Beata Halicka "Polski Dziki Zachód. Przymusowe migracje i kulturowe oswajanie Nadodrza 1945-1948"
  •     The German Quarterly "Philomela’s Legacy: Rape, the Second World War, and the Ethics of Reading"
  •     MAZ LOKAL "Archäologische Spuren der Roten Armee in Brandenburg"
  •     Tenona "Как фашисты издевались над детьми в концлагере Саласпилс. Чудовищные исторические факты о концлагерях"
  •     Deutsches Historisches Museum "1945 – Niederlage. Befreiung. Neuanfang. Zwölf Länder Europas nach dem Zweiten Weltkrieg"
  •     День за днем "Дневник лейтенанта Гельфанда"
  •     BBC News "The rape of Berlin" / BBC Mundo / BBC O`zbek  / BBC Brasil / BBC فارْسِى "تجاوز در برلین"
  •     Echo24.cz "Z deníku rudoarmějce: Probodneme je skrz genitálie"
  •     The Telegraph "The truth behind The Rape of Berlin"
  •     BBC World Service "The Rape of Berlin"
  •     ParlamentniListy.cz "Mrzačení, znásilňování, to všechno jsme dělali. Český server připomíná drsné paměti sovětského vojáka"
  •     WordPress.com "Termina a Batalha de Berlim"
  •     Dnevnik.hr "Podignula je suknju i kazala mi: 'Spavaj sa mnom. Čini što želiš! Ali samo ti"                  
  •     ilPOST "Gli stupri in Germania, 70 anni fa"
  •     上 海东方报业有限公司 70年前苏军强奸了十万柏林妇女?很多人仍在寻找真相
  •     연 합뉴스 "BBC: 러시아군, 2차대전때 독일에서 대규모 강간"
  •     세계 일보 "러시아군, 2차대전때 독일에서 대규모 강간"
  •     Telegraf "SPOMENIK RUSKOM SILOVATELJU: Nemci bi da preimenuju istorijsko zdanje u Berlinu?"
  •     Múlt-kor "A berlini asszonyok küzdelme a szovjet erőszaktevők ellen"
  •     Noticiasbit.com "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     Museumsportal Berlin "Landsberger Allee 563, 21. April 1945"
  •     Caldeirão Político "70 anos após fim da guerra, estupro coletivo de alemãs ainda é episódio pouco conhecido"
  •     Nuestras Charlas Nocturnas "70 aniversario del fin de la II Guerra Mundial: del horror nazi al terror rojo en Alemania"
  •     W Radio "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     La Tercera "BBC: El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     Noticias de Paraguay "El drama de las alemanas violadas por tropas soviéticas hacia el final de la Segunda Guerra Mundial"
  •     Cnn Hit New "The drama hidden mass rape during the fall of Berlin"
  •     Dân Luận "Trần Lê - Hồng quân, nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin 1945"
  •     Český rozhlas "Temná stránka sovětského vítězství: znásilňování Němek"
  •     Historia "Cerita Kelam Perempuan Jerman Setelah Nazi Kalah Perang"
  •     G'Le Monde "Nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945 mang tên Hồng Quân"
  •     BBC News 코리아 "베를린에서 벌어진 대규모 강간"
  •     Эхо Москвы "Дилетанты. Красная армия в Европе"
  •     Der Freitag "Eine Schnappschussidee"
  •     باز آفريني واقعيت ها  "تجاوز در برلین"
  •     Quadriculado "O Fim da Guerra e o início do Pesadelo. Duas narrativas sobre o inferno"
  •     Majano Gossip "PER NON DIMENTICARE... LE PORCHERIE COMUNISTE!!!"
  •     非 中国日报网 "柏林的强奸"
  •     Constantin Film "Anonyma - Eine Frau in Berlin. Materialien zum Film"
  •     Русская Германия "Я прижал бедную маму к своему сердцу и долго утешал"
  •     De Gruyter Oldenbourg "Erinnerung an Diktatur und Krieg. Brennpunkte des kulturellen Gedächtnisses zwischen Russland und Deutschland seit 1945"
  •     Memuarist.com "Гельфанд Владимир Натанович"
  •     Πανεπιστημίου Ιωαννίνων "Οι νόμοι του Πλάτωνα για την υβριστική κακολογία και την κατάχρηση του δημοσίου"
  •     Das Buch von Nicholas Stargardt "Der deutsche Krieg: 1939 - 1945"Николас Старгардт "Мобилизованная нация. Германия 1939–1945"
  •     FAKEOFF "Оглянуться в прошлое"
  •     The book of Nicholas Stargardt "The German War: A Nation Under Arms, 1939–45"
  •     The book of Nicholas Stargardt "The German War: A Nation Under Arms, 1939–45"
  •     Das Buch "Владимир Гельфанд. Дневник 1941 - 1946"
  •     BBC Русская служба "Изнасилование Берлина: неизвестная история войны" / BBC Україна "Зґвалтування Берліна: невідома історія війни"
  •     Virtual Azərbaycan "Berlinin zorlanması"
  •     Гефтер. "Олег Будницкий: «Дневник, приятель дорогой!» Военный дневник Владимира Гельфанда"
  •     Гефтер "Владимир Гельфанд. Дневник 1942 года"
  •     BBC Tiếng Việt "Lính Liên Xô 'hãm hiếp phụ nữ Đức'"
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique, 1941-1943" Tome 1
  •     Nicolas Bernard "La Guerre germano-soviétique, 1943-1945" Tome 2
  •     Эхо Москвы "ЦЕНА ПОБЕДЫ: Дневники лейтенанта Гельфанда"
  •     Renato Furtado "Soviéticos estupraram 2 milhões de mulheres alemãs, durante a Guerra Mundial"
  •     Вера Дубина "«Обыкновенная история» Второй мировой войны: дискурсы сексуального насилия над женщинами оккупированных территорий"
  •     Еврейский музей и центр толерантности "Презентация книги Владимира Гельфанда «Дневник 1941-1946»"
  •     Еврейский музей и центр толерантности "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Атака"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Бой"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. "Победа"
  •     Сидякин & Би-Би-Си. Драма в трех действиях. Эпилог
  •     Труд "Покорность и отвага: кто кого?"
  •     Издательский Дом «Новый Взгляд» "Выставка подвига"
  •     Katalog NT "Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне " - собрание уникальных документов"
  •     Вести "Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне" - собрание уникальных документов"
  •     Радио Свобода "Бесценный графоман"
  •     Вечерняя Москва "Еще раз о войне"
  •     РИА Новости "Выставка про евреев во время ВОВ открывается в Еврейском музее"
  •     Телеканал «Культура» Выставка "Евреи в Великой Отечественной войне" проходит в Москве
  •     Россия HD "Вести в 20.00"
  •     GORSKIE "В Москве открылась выставка "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Aгентство еврейских новостей "Евреи – герои войны"
  •     STMEGI TV "Открытие выставки "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Национальный исследовательский университет Высшая школа экономики "Открытие выставки "Евреи в Великой Отечественной войне"
  •     Независимая газета "Война Абрама"
  •     Revista de Historia "El lado oscuro de la victoria aliada en la Segunda Guerra Mundial"
  •     עיתון סינאתלה  גביש הסמל ולדימיר גלפנד מספר על חיי היומיום במלחמה , על אורח חיים בחזית ובעורף
  •     Лехаим "Война Абрама"
  •     Elhallgatva "A front emlékezete. A Vörös Hadsereg kötelékében tömegesen és fiatalkorúakon elkövetett nemi erőszak kérdése a Dél-Vértesben"
  •     Libertad USA "El drama de las alemanas: violadas por tropas soviéticas en 1945 y violadas por inmigrantes musulmanes en 2016"
  •     НГ Ex Libris "Пять книг недели"
  •     Брестский Курьер "Фамильное древо Бреста. На перекрестках тех дорог"
  •     Полит.Ру "ProScience: Олег Будницкий о народной истории войны"
  •     Олена Проскура "Запiзнiла сповiдь"
  •     Полит.Ру "ProScience: Возможна ли научная история Великой Отечественной войны?"
  •     Das Buch "Владимир Гельфанд. Дневник 1941 - 1946"
  •     Ahlul Bait Nabi Saw "Kisah Kelam Perempuan Jerman Setelah Nazi Kalah Perang"
  •     北 京北晚新视觉传媒有限公司 "70年前苏军强奸了十万柏林妇女?"
  •     Преподавание истории в школе "«О том, что происходило…» Дневник Владимира Гельфанда"
  •     Вестник НГПУ "О «НЕУБЕДИТЕЛЬНЕЙШЕЙ» ИЗ ПОМЕТ: (Высокая лексика в толковых словарях русского языка XX-XXI вв.)"
  •     Fotografias da História "Memórias esquecidas: o estupro coletivo das mulheres alemãs"
  •     Archäologisches Landesmuseum Brandenburg "Zwischen Krieg und Frieden" / "Между войной и миром"
  •     Российская газета "Там, где кончается война"
  •     Народный Корреспондент "Женщины освобождённой Европы глазами советских солдат: правда про "2 миллиона изнасилованых немок"
  •     Fiona "Военные изнасилования — преступления против жизни и личности"
  •     军 情观察室 "苏军攻克柏林后暴行妇女遭殃,战争中的强奸现象为什么频发?"
  •     Независимая газета "Дневник минометчика"
  •     Независимая газета "ИСПОДЛОБЬЯ: Кризис концепции"
  •     East European Jewish Affairs "Jewish response to the non-Jewish question: “Where were the Jews during the fighting?” 1941–5"
  •     Niels Bo Poulsen "Skæbnekamp: Den tysk-sovjetiske krig 1941-1945"
  •     Olhar Atual "A Esquerda a história e o estupro"
  •     The book of Stefan-Ludwig Hoffmann, Sandrine Kott, Peter Romijn, Olivier Wieviorka "Seeking Peace in the Wake of War: Europe, 1943-1947"
  •     Walter de Gruyter "Germans into Allies: Writing a Diary in 1945"
  •     Blog in Berlin "22. Juni – da war doch was?"
  •     Steemit "Berlin Rape: The Hidden History of War"
  •     Estudo Prático "Crimes de estupro na Segunda Guerra Mundial e dentro do exército americano"
  •     Громадське радіо "Насильство над жінками під час бойових дій — табу для України"
  •     InfoRadio RBB "Geschichte in den Wäldern Brandenburgs"
  •     "شگفتی های تاریخ است "پشت پرده تجاوز به زنان برلینی در پایان جنگ جهانی دوم
  •     Hans-Jürgen Beier gewidmet "Lehren – Sammeln – Publizieren"
  •     The book of Miriam Gebhardt "Crimes Unspoken: The Rape of German Women at the End of the Second World War"
  •     Русский вестник "Искажение истории: «Изнасилованная Германия»"
  •     凯 迪 "推荐《柏林女人》与《五月四日》影片"
  •     Vix "Estupro de guerra: o que acontece com mulheres em zonas de conflito, como Aleppo?"
  •     Universidad del Bío-Bío "CRÍMENES DE GUERRA RUSOS EN LA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1940-1945)"
  •     "المنصة  "العنف ضد المرأة.. المسكوت عنه في الحرب العالمية الثانية
  •     Книга. Олег Шеин "От Астраханского кремля до Рейхсканцелярии. Боевой путь 248-й стрелковой дивизии"
  •     Sodaz Ot "Освободительная миссия Красной Армии и кривое зеркало вражеской пропаганды"
  •     Sodaz Ot "Советский воин — освободитель Европы: психология и поведение на завершающем этапе войны"
  •     企 业头条 "柏林战役后的女人"
  •     Sántha István "A front emlékezete"
  •     腾 讯公司& nbsp; "二战时期欧洲, 战胜国对战败国的十万妇女是怎么处理的!"
  •     El Nuevo Accion "QUE LE PREGUNTEN A LAS ALEMANAS VIOLADAS POR RUSOS, NORTEAMERICANOS, INGLESES Y FRANCESES"
  •     Periodismo Libre "QUE LE PREGUNTEN A LAS ALEMANAS VIOLADAS POR RUSOS, NORTEAMERICANOS, INGLESES Y FRANCESES"
  •     DE Y.OBIDIN "Какими видели европейских женщин советские солдаты и офицеры (1944-1945 годы)?"
  •     Magyar Tudományos Akadémia "Váltóállítás: Diktatúrák a vidéki Magyarországon 1945-ben"
  •     歷 史錄 "近1萬女性被強姦致死,女孩撩開裙子說:不下20個男人戳我這兒"
  •     Cyberpedia "Проблема возмездия и «границы ненависти» у советского солдата-освободителя"
  •     NewConcepts Society "Можно ли ставить знак равенства между зверствами гитлеровцев и зверствами советских солдат?"
  •     搜 狐 "二战时期欧洲,战胜国对战败国的妇女是怎么处理的"
  •     Ranker "14 Shocking Atrocities Committed By 20th Century Communist Dictatorships"
  •     Эхо Москвы "Дилетанты. Начало войны. Личные источники"
  •     Журнал "Огонёк" "Эго прошедшей войны"
  •     이 창남 외 공저 "폭력과 소통 :트랜스내셔널한 정의를 위하여"
  •     Уроки истории. XX век "Книжный дайджест «Уроков истории»: советский антисемитизм"
  •     Свободная Пресса "Кто кого насиловал в Германии"
  •     EPrints "Взаємовідносини червоноармійців з цивільним населенням під час перебування радянських військ на території Польщі (кінець 1944 - початок 1945 рр.)"
  •     Pikabu "Обратная сторона медали"
  •     Озёрск.Ru "Война и немцы"
  •     Імекс-ЛТД "Історичний календар Кіровоградщини на 2018 рік. Люди. Події. Факти"
  •     יד ושם - רשות הזיכרון לשואה ולגבורה "Vladimir Gelfand"
  •     Atchuup! "Soviet soldiers openly sexually harass German woman in Leipzig after WWII victory, 1945"
  •     Книга Мириам Гебхардт "Когда пришли солдаты. Изнасилование немецких женщин в конце Второй мировой войны"
  •     Coffe Time "Женщины освобождённой"
  •     Дилетант "Цена победы. Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Feldgrau.Info - Bоенная история "Подборка"
  •     Вечерний Брест "В поисках утраченного времени. Солдат Победы Аркадий Бляхер. Часть 9. Нелюбовь"
  •     Геннадий Красухин "Круглый год с литературой. Квартал четвёртый"
  •     Аргументы недели "Всю правду знает только народ. Почему фронтовые дневники совсем не похожи на кино о войне"
  •     Fanfics.me "Вспомним подвиги ветеранов!"
  •     VietInfo "Hồng quân, Nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945"
  •     Книга: Виталий Дымарский, Владимир Рыжков "Лица войны"
  •     Dozor "Про День Перемоги в Кіровограді, фейкових ветеранів і "липове" примирення"
  •     East European Jewish Affairs "Review of Dnevnik 1941-1946, by Vladimir Gel’fand"
  •     The book of Harriet Murav, Gennady Estraikh "Soviet Jews in World War II: Fighting, Witnessing, Remembering"
  •     TARINGA! "Las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     ВолиньPost "Еротика та війна: спогади про Любомль 1944 року"
  •     Anews "Молодые воспринимают войну в конфетном обличии"
  •     RTVi "«Война эта будет дикая». Что писали 22 июня 1941 года в дневниках"
  •     Tribun Manado "Nasib Kelam Perempuan Jerman Usai Nazi Kalah, Gadis Muda, Wanita Tua dan Hamil Diperkosa Bergantian"
  •     The book of Elisabeth Krimmer "German Women's Life Writing and the Holocaust: Complicity and Gender in the Second World War"
  •     ViewsBros  "WARTIME VIOLENCE AGAINST WOMEN"
  •     Xosé Manuel Núñez Seixas "El frente del Este : historia y memoria de la guerra germano-soviética, 1941-1945"
  •     اخبار المقطم و الخليفه " إغتصاب برلين الكبير"
  •     Русская семерка "В чьем плену хуже всего содержались женщины-военные на Второй мировой"
  •     Mail Online "Mass grave containing 1,800 German soldiers who perished at the Battle of Stalingrad is uncovered in Russia - 75 years after WWII's largest confrontation claimed 2 mln lives"
  •     PT. Kompas Cyber Media "Kuburan Massal 1.800 Tentara Jerman Ditemukan di Kota Volgograd"
  •     Công ty Cổ phần Quảng cáo Trực tuyến 24H "Nga: Sửa ống nước, phát hiện 1.800 hài cốt của trận đánh đẫm máu nhất lịch sử"
  •     LGMI News "Pasang Pipa Air, Tukang Temukan Kuburan Masal 1.837 Tentara Jerman"
  •     Quora "¿Cuál es un hecho sobre la Segunda Guerra Mundial que la mayoría de las personas no saben y probablemente no quieren saber?"
  •     "مجله مهاجرت  "آنچه روس‌ها در برلین انجام دادند!
  •     Музейний простiр  "Музей на Дніпрі отримав новорічні подарунки під ялинку"
  •     Bella Gelfand. Wie in Berlin Frau eines Rotarmisten Wladimir Gelfand getötet wurde  .. ..
  •     The book of Paul Roland "Life After the Third Reich: The Struggle to Rise from the Nazi Ruins"
  •     O Sentinela "Dois Milhões de Alemãs: O Maior Estupro em Massa da História foi um Crime Aliado-Soviético
  •     Stratejik Güvenlik "SAVAŞ DOSYASI : TARİHTEN BİR KARE – 2. DÜNYA SAVAŞI BİTİMİNDE ALMANYA’DA KADINLARA TOPLU TECAVÜZLER"
  •     Агентство новостей «Хакасия-Информ» "Кто остановит шоу Коновалова?"
  •     Isralike.org "Цена победы. Военный дневник лейтенанта Владимира Гельфанда"
  •     Robert Dale “For what and for whom were we fighting?”: Red Army Soldiers, Combat Motivation and Survival Strategies on the Eastern Front in the Second World War
  •     "طرفداری "پایان رویای نازیسم / سقوط امپراطوری آدولف هیتلر
  •     Das Buch von Kerstin Bischl "Frontbeziehungen: Geschlechterverhältnisse und Gewaltdynamiken in der Roten Armee 1941-1945"
  •     Русская семерка "Красноармейцы или солдаты союзников: кто вызывал у немок больший страх"
  •     Kibalchish "Фрагменты дневников поэта-фронтовика В. Н. Гельфанда"
  •     History Magazine "Sõjapäevik leitnant Vladimir Gelfand"
  •     Magazine online "Vojnový denník poručíka Vladimíra Gelfanda"
  •     theБабель "Український лейтенант Володимир Гельфанд пройшов Другу світову війну від Сталінграда до Берліна"
  •     Znaj.UA "Жорстокі знущання та масові вбивства: злочини Другої світової показали в моторошних кадрах"
  •     Gazeta.ua "Масові вбивства і зґвалтування: жорстокі злочини Другої світової війни у фотографіях"
  •     PikTag "Знали вы о том, что советские солдаты ИЗНАСИЛОВАЛИ бессчетное число женщин по пути к Берлину?"
  •     Kerstin Bischl  "Sammelrezension: Alltagserfahrungen von Rotarmisten und ihr Verhältnis zum Staat"
  •     Конт "Несколько слов о фронтовом дневнике"
  •     Sherstinka "Német megszállók és nők. Trófeák Németországból - mi volt és hogyan"
  •     Олег Сдвижков "Красная Армия в Европе. По страницам дневника Захара Аграненко"
  •     X-True.Info "«Русские варвары» и «цивилизованные англосаксы»: кто был более гуманным с немками в 1945 году"
  •     Veröffentlichungen zur brandenburgischen Landesarchäologie "Zwischen Krieg und und Frieden: Waldlager der Roten Armee 1945"
  •     Sherstinka "Szovjet lányok megerőszakolása a németek által a megszállás alatt. Német fogságba esett nők"
  •     Dünya Haqqinda "Berlin zorlanmasi: İkinci Dünya Müharibəsi"
  •     Dioxland "NEMŠKIM VOJAKOM JE BILO ŽAL RUSKIH ŽENSK. VSE KNJIGE SO O: "VOJAŠKIH SPOMINIH NEMŠKEGA..."
  •     Actionvideo "Gewalt gegen deutsche Frauen durch Soldaten der Roten Armee. Entsetzliche Folter und Hinrichtungen durch japanische Faschisten während des Zweiten Weltkriegs!"
  •     Maktime "Was machten die Nazis mit den gefangenen sowjetischen Mädchen? Wer hat deutsche Frauen vergewaltigt und wie sie im besetzten Deutschland gelebt haben"
  •     Музей «Пам’ять єврейського народу та Голокост в Україні» отримав у дар унікальні експонати
  •     Sherstinka "Что творили с пленными женщинами фашисты. Жестокие пытки женщин фашистами"
  •     Bidinvest "Brutalitäten der Sowjetarmee - Über die Gräueltaten der sowjetischen "Befreier" in Europa. Was haben deutsche Soldaten mit russischen Frauen gemacht?"
  •     Русский сборник XXVII "Советские потребительские практики в «маленьком СССР», 1945-1949"
  •     Academic Studies Press. Oleg Budnitskii: "Jews at War: Diaries from the Front"
  •     Gazeta Chojeńska "Wojna to straszna trauma, a nie fajna przygoda"
  •     Historiadel.net "Crímenes de violación de la Segunda Guerra Mundial y el Ejército de EE. UU."
  •     화 요지식살롱 "2차세계대전 말, 소련에게 베를린을 점령당한 '독일 여자들'이 당한 치욕의 역사"
  •     The Global Domain News "As the soldiers did to captured German women"
  •     Quora "Você sabe de algum fato da Segunda Guerra Mundial que a maioria das pessoas não conhece e que, provavelmente, não querem saber?"
  •     MOZ.de "Als der Krieg an die Oder kam – Flucht aus der Festung Frankfurt"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні". "1 березня 1923 р. – народився Володимир Гельфанд"
  •     Wyborcza.pl "Ryk gwałconych kobiet idzie przez pokolenia. Mało kto się nim przejmuje"
  •     Cноб "Женщина — военный трофей. Польский историк о изнасилованиях в Европе во время Второй мировой"
  •     Refugo "O estupro da Alemanha"
  •     Historia National Geographic "la batalla de berlín durante la segunda guerra mundial"
  •     Politeka "Росіянам напередодні 9 травня нагадали про злочини в Німеччині: «Заплямували себе...»"
  •     Акценты "Советский офицер раскрыл тайны Второй мировой: рассказал без прикрас"
  •     БелПресса "Цена Победы. Какой была военная экономика"
  •     Lucidez "75 años de la rendición nazi: Los matices del “heroísmo” soviético"
  •     UM CANCERIANO SEM LAR "8 de Maio de 1945"
  •     Lasteles.com "La Caída de la Alemania Nazi: aniversario de la rendición de Berlin"
  •     Cloud Mind "Violence Against Women: The Rape Of Berlin WW2"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні" "8 ТРАВНЯ – ДЕНЬ ПАМ’ЯТІ І ПРИМИРЕННЯ"
  •     Lunaturaoficial "LIBROS QUE NO HICIERON HISTORIA: EL DIARIO DE LOS HORRORES"
  •     CUERVOPRESS "El drama oculto de las violaciones masivas durante la caída de Berlín"
  •     EU Today "The Rape of Berlin: Red Army atrocities in 1945"
  •     Издательство Яндекс + История будущего "Настоящий 1945"
  •     Вне строк "Похищение Берлина: зверства Красной армии в 1945 году"
  •     Frankfurter Allgemeine Zeitung "Erlebt Russland eine neue Archivrevolution?"
  •     The book of Beata Halicka "The Polish Wild West: Forced Migration and Cultural Appropriation in the Polish-german Borderlands, 1945-1948"
  •     Twentieth-Century Literature “A World of Tomorrow”: Trauma, Urbicide, and Documentation in A Woman in Berlin: Eight Weeks in the Conquered City
  •     Märkische Onlinezeitung "Sowjetische Spuren in Brandenburgs Wäldern"
  •     Revue Belge de Philologie et d’Histoire "Soviet Diaries of the Great Patriotic War"
  •     Der Spiegel "Rotarmisten und deutsche Frauen: "Ich gehe nur mit anständigen Russen"
  •     ReadSector "Mass grave of WWII Nazi paratroopers found in Poland contains 18 skeletons and tools with swastikas"
  •     ИноСМИ "Der Spiegel (Германия): «Я гуляю только с порядочными русскими"
  •     Actionvideo "Jak naziści szydzili z rosyjskich kobiet. Gwałt w Berlinie: nieznana historia wojny"
  •     Graf Orlov 33 "ДНЕВНИК В. ГЕЛЬФАНДА советского офицера РККА"
  •     Deutsche Welle  "Послевоенная Германия в дневниках и фотографиях"
  •     Deutsche Welle  "За что немки любили в 1945 году лейтенанта Красной армии?"
  •     Elke Scherstjanoi "Sieger leben in Deutschland: Fragmente einer ungeübten Rückschau. Zum Alltag sowjetischer Besatzer in Ostdeutschland 1945-1949"
  •     SHR32 "Rus əsgərləri alman qadınlarına necə istehza etdilər. Alman qadınlarını kim zorlayıb və onlar işğal olunmuş Almaniyada necə yaşayıblar"
  •     Детектор медіа "«Гра тіней»: є сенс продовжувати далі"
  •     Historia provinciae "Повседневная жизнь победителей в советской зоне оккупации Германии в воспоминаниях участников событий"
  •     Portal de Prefeitura "Artigo: “FRAU, KOMM!” O maior estupro coletivo da história
  •     Pikabu "Извращение или традиция, потерявшая смысл?"
  •     Русская Семерка "Владимир Гельфанд: от каких слов отказался «отец» мифа об изнасиловании немок советскими солдатами"
  •     Институт российской истории РАН "Вторая мировая и Великая Отечественная: к 75-летию окончания"
  •     Kozak UA "Як "діди" німкень паплюжили в 1945 році"
  •     Dandm "Cómo los nazis se burlaron de las mujeres rusas. Mujeres rusas violadas y asesinadas por los alemanes"
  •     Permnew.Ru "«Диван» Федора Вострикова. Литобъединение"
  •     Neurologystatus "Violence women in the Second World War. Shoot vagas: why soldiers rape women"
  •     Brunilda Ternova "Mass rapes by Soviet troops in Germany at the end of World War II"
  •     The book Stewart Binns "Barbarossa: And the Bloodiest War in History"
  •     Книга. Новое литературное обозрение: Будницкий Олег "Люди на войне"
  •     Леонід Мацієвський "9 травня – День перемоги над здоровим глуздом. Про згвалтовану Європу та Берлін"
  •     Полит.Ру "Люди на войне"
  •     #CОЦИАЛЬНАЯ ИСТОРИЯ #ПАМЯТЬ "Владимир Гельфанд: месяц в послевоенном Берлине"
  •     Новое литературное обозрение "Ирина Прохорова, Олег Будницкий, Иван Толстой: Люди на войне"
  •     Georgetown University "Explorations in Russian and Eurasian History": "Emotions and Psychological Survival in the Red Army, 1941–42"
  •     Forum24 "Co se dělo se zajatými rudoarmějkami? Jaký byl osud zajatých žen z Wehrmachtu?"
  •     Радио Свобода "Война и народная память"
  •     Лехаим "Двадцать второго июня..."
  •     Русская семёрка "Как изменилось отношение немок к красноармейцам в 1945 году"
  •     Исторический курьер "Героизм, герои и награды: «героическая сторона» Великой Отечественной войны в воспоминаниях современников"
  •     Коммерсантъ "Фронт и афронты"
  •     Русская семёрка "Владимир Гельфанд: что не так в дневниках автора мифа об «изнасилованной» Германии"
  •     Medium "The Brutal Rapes of Every German Female from Eight to Eighty"
  •     One News Box "How German women suffered largest mass rape in history by foreign solders"
  •     "نیمرخ "نقش زنان در جنگها - قسمت اول: زنان به مثابه قربانی جنگ
  •     Bolcheknig "Що німці робили з жінками. Уривок з щоденника дівчини, яку німці використовували як безкоштовну робочу силу. Життя в таборі"
  •     Nrgaudit "Рассказы немецких солдат о войне с русскими. Мнения немцев о русских солдатах во время Второй мировой войны"
  •     Музей "Пам'ять єврейського народу та Голокост в Україні "На звороті знайомого фото"
  •     Новое литературное обозрение. Книга: Козлов, Козлова "«Маленький СССР» и его обитатели. Очерки социальной истории советского оккупационного сообщества"
  •     Sattarov "Mga babaeng sundalo sa pagkabihag ng Aleman. Kabanata limang mula sa librong "Pagkabihag. Ito ang ginawa ng mga Nazi sa mga nahuling kababaihan ng Soviet"
  •     Política Obrera "Sobre “José Pablo Feinmann y la violación en manada"
  •     Эхо Москвы "Цена победы. Люди на войне"
  •     SHR32 "How Russian soldiers mocked German women. Trophies from Germany - what it was and how. Who raped German women and how they lived in occupied Germany"
  •     Олег Сдвижков: "«Советских порядков не вводить!»  Красная армия в Европе 1944—1945 гг."
  •     Livejournal "Чья бы мычала"
  •     Newton Compton Editori. Stewart Binns "Operazione Barbarossa. Come Hitler ha perso la Seconda guerra mondiale"
  •     Kingvape "Rosa Kuleshovs Belichtung. Rosa Kuleshov ist die mysteriöseste Hellseherin der Sowjetzeit. Zwischen rot und grün"
  •     Kfdvgtu الجوائز من ألمانيا - ما كان عليه وكيف. الذين اغتصبوا الألمانية وكيف عاش في ألمانيا المحتلة
  •     nc1 "Αναμνήσεις στρατιωτών πρώτης γραμμής για Γερμανίδες. Οι απόψεις των Γερμανών για τους Ρώσους στρατιώτες κατά τον Β' Παγκόσμιο Πόλεμο"
  •     ik-ptz "Was haben deutsche Soldaten mit russischen Mädchen gemacht? Das haben die Nazis mit gefangenen sowjetischen Frauen gemacht"
  •     مراجعة عسكرية  نساء أوروبا المحررات من خلال عيون الجنود والضباط السوفيت (1944-1945)
  •     nc1 "Scrisori de soldați ruși despre germani. Cum au șocat femeile sovietice pe ocupanții germani"
  •     中 新健康娱乐网 "柏林战役德国女人 70年前苏军强奸了十万柏林妇女?"
  •     "پورتال برای دانش آموز. خودآموزی،  "نازی ها با زنان اسیر چه کردند؟ نحوه آزار نازی ها از کودکان در اردوگاه کار اجباری سالاسپیلس
  •     Русская Семерка "Каких штрафников в Красной Армии называли «эсэсовцами»"
  •     Голос Народу "Саша Корпанюк: Кто и кого изнасиловал в Германии?"
  •     Gorskie "Новые источники по истории Второй мировой войны: дневники"
  •     TransQafqaz.com "Fedai.az Araşdırma Qrupu"
  •     Ik-ptz "What did the Nazis do with the captured women. How the Nazis abused children in the Salaspils concentration camp"
  •     Евгений Матонин "22 июня 1941 года. День, когда обрушился мир"
  •     Ulisse Online "Per non dimenticare: orrori contro i bambini"
  •     Наука. Общество. Оборона "«Изнасилованная Германия»: из истории современных ментальных войн"
  •     Quora "Por que muitos soldados estupram mulheres durante guerras?"
  •     Stefan Creuzberger "Das deutsch-russische Jahrhundert: Geschichte einer besonderen Beziehung"
  •     პორტალი სტუდენტისთვის "როგორ დასცინოდნენ რუსი ჯარისკაცები გერმანელებს"
  •     Зеркало "Где и когда русское воинство ЧЕСТЬ потеряло?"
  •     WordPress.com Historywithatwist "How Russia has used rape as a weapon of war"
  •     Mai Khôi Info "Lính Liên Xô 'hãm hiếp phụ nữ Đức'"
  •     EU Political Report "Russia is a Country of Marauders and Murderers"
  •     "بالاترین  "روایت ستوان روس «ولادیمیر گلفاند» از «تجاوز جنسی» وحشیانه‌ی ارتش سرخ شوروی به «زنان آلمانی»/عکس
  •     TCH "Можемо повторити": як радянські солдати по-звірячому і безкарно ґвалтували німецьких жінок
  •     인사 이트 "2차 세계 대전 때에도 독일 점령한 뒤 여성 200만명 성폭행했던 러시아군"
  •     Pravda.Ru "Fake news about fake rapes in Ukraine to ruin Russian solder's image"
  •     Alexey Tikhomirov "The Stalin Cult in East Germany and the Making of the Postwar Soviet Empire, 1945-1961"
  •     Дилетант "Олег Будницкий / Человек на фоне эпох / Книжное казино. Истории"
  •     The Sault Star "OPINION: Suffering of children an especially ugly element of war"
  •     El Español "Por qué la Brutalidad del Ejército Ruso se Parece más a una Novela de Stephen King que de Orwell"
  •     Ratnik.tv "Одесса. Еврейский вопрос. Дорогами смерти"
  •     Алексей Митрофанов "Коммунальная квартира"
  •     Militaergeschichtliche Zeitschrift "Evakuierungs‑ und Kriegsschauplatz Mark Brandenburg"
  •     Raovatmaytinh "Phim cấp 3 tội ác tra tấn tình dục và hiếp dâm của phát xít đức phần 1"
  •     Apollo.lv "Kā Otrais pasaules karš noslēdzās ar PSRS armijas veiktu masveida izvarošanas kampaņu Vācijā"
  •     Как ў Беларусі "Who raped whom in Germany" / "Кто кого насиловал в Германии"
  •     Konkretyka "Діди-ґвалтівники, або міф про «воїнів-освободітєлєй»"війни"
  •     LinkedIn "Grandfathers-rapists, or the myth of "warriors-liberators"​. Typical Russian imperial character"
  •     Danielleranucci "Lit in the Time of War: Gelfand, Márquez, and Ung"
  •     Смоленская газета "Истинная правда и её фальшивые интерпретации"
  •     Дзен "Я влюбился в портрет Богоматери..." Из фронтовых дневников лейтенанта Владимира Гельфанда
  •     Дзен "Праздник Победы отчасти горек для меня..." Зарубежные впечатления офицера Красной армии Гельфанда
  •     UkrLineInfo "Жiноча смикалка: способи самозахисту від сексуального насилля в роки Другої світової війни"
  •     Memo Club. Владимир Червинский: "Одесские истории без хэппи энда"
  •     Thomas Kersting, Christoph Meißner, Elke Scherstjanoi "Die Waldlager der Roten Armee 1945/46: Archäologie und Geschichte"
  •     Goldenfront "Самосуд над полицаями в Одессе в 1944 году: что это было"
  •     Gedenkstätten Buchenwald "Nach dem Krieg. Spuren der sowjetischen Besatzungszeit in Weimar 1945-50: Ein Stadtrundgang"
  •     Historia National Geographic "la segunda guerra mundial al completo, historia del conflicto que cambió el mundo"
  •     સ્વર્ગારોહણ  "કેવી રીતે રશિયન સૈનિકોએ જર્મન લોકોની મજાક ઉડાવી"
  •     Absorbwell "Causas Y Consecuencias De La Segunda Guerra Mundial Resumen"
  •     לחימה יהודית  א. יהודים בצבא האדום
  •     Український світ "«Можем повторіть» — про звірства російських солдат під час Другої світової війни"
  •     Oleg Budnitskii, David Engel, Gennady Estraikh, Anna Shternshis: "Jews in the Soviet Union: A History: War, Conquest, and Catastrophe, 1939–1945"
  •     Andrii Portnov "Dnipro: An Entangled History of a European City"
  •     Татьяна Шишкова "Внеждановщина. Советская послевоенная политика в области культуры как диалог с воображаемым Западом"
  •     The Chilean "Roto". "VIOLADA"
  •     Дзен "Немок сажайте на мохнатые мотороллеры". Что сделали с пленными немками в Советском Союзе"
  •     ProNews "Σιλεσία 1945: Με εθνοκάθαρση η πρώτη τιμωρία των Γερμανών για τα εγκλήματα τους στο Β΄ ΠΠ"
  •     Livejournal "Одесситы - единственные в СССР - устроили самосуд в 1944 году"
  •     Scribd "Estupro em Massa de Alemãs"
  •     Музей «Пам’ять єврейського народу та Голокост в Україні» ЦЬОГО ДНЯ – 100-РІЧЧЯ ВІД ДНЯ НАРОДЖЕННЯ ВОЛОДИМИРА ГЕЛЬФАНДА
  •     Davidzon Radio "Владимир Гельфанд. Шокирующий дневник войны". Валерия Коренная в программе "Крылья с чердака"
  •     Quora "Open to the weather, lacking even primitive sanitary facilities, underfed, the prisoners soon began dying of starvation and disease"
  •     Infobae "El calvario de las mujeres tras la caída de Berlín: violaciones masivas del Ejército Rojo y ola de suicidios"
  •     Научная электронная библиотека "Военные и блокадные дневники в издательском репертуаре современной России (1941–1945)"
  •     Historywithatwist "How Russia has used rape as a weapon of war"
  •     Periodista Digital "Las terribles violaciones ocultas tras la caída de Berlín"
  •     Tạp chí Nước Đức "Hồng quân Liên Xô, nỗi kinh hoàng của phụ nữ Berlin năm 1945"
  •     "زیتون | سایت خبری‌ تحلیلی زیتون "بدن زن؛ سرزمینی که باید فتح شود!
  •     Enciclopedia Kiddle Español "Evacuación de Prusia Oriental para niños"
  •     Ukraine History "Діди-ґвалтівники, або міф про «воїнів-визволителів». Типовий російський імперський характер"
  •     Локальна  Історiя "Жаске дежавю: досвід зустрічі з "визволителями"
  •     Tamás Kende "Class War or Race War The Inner Fronts of Soviet Society during and after the Second World War"
  •     museum-digital berlin "Vladimir Natanovič Gel'fand"
  •     知乎 "苏联红军在二战中的邪恶暴行"





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